Flamenguistas famosos recordam a paixão pelo time

Por - 30/11/06 às 14:45

Felipe Panfili

Influenciado pelo pai, o maestro John Neschling, e pela mãe, Lúcélia Santos, o ator Pedro Neschling não fugiu à regra quanto a escolha de seu time de futebol do coração. Ele é flamenguista roxo. E durante a homenagem que a Nike está fazendo ao Flamengo, com uma exposição intitulada Era de Ouro, referente as três importantes títulos conquistados há 25 anos – Campeão Carioca, da Libertadores e Mundial de Clubes – ele contou para OFuxico quando e como toda essa história começou. Pedrinho lamenta apenas o fato de ter nascido um ano depois de 1981, quando o time obteve todas essas glorias.

“Quando eu nasci, a porta do meu quarto na maternidade foi enfeitada com uma camisa do Mengão, colocada pelo meu pai. Minha mãe, por osmose, também é flamenguista. Mas apaixonados mesmo pelo time somos eu e meu pai”, diz o ator, vestindo um agasalho idêntico ao usado pelos craques de 1981, durante a abertura da mostra, na noite de terça-feira, 28, no Barra Shopping.

Marcelo Faria, que em 1981 tinha apenas nove anos de idade, relembrou, emocionado, a data em que o Flamengo conquistou o Mundial Interclubes.

“Eu estava em Goiânia (GO) naquela noite em que o Mengão ganhou o Mundial contra o Liverpool, da Inglaterra, no Japão. Foi o terceiro no mesmo ano. Era um timaço, com craques como o Zico e o Júnior, de quem me tornei amigo depois de grande. O time atual, mantendo o mesmo grupo e o treinador Ney Franco que faz um bom trabalho e comprando mais umas três pecinhas (reforços) está num bom caminho para nos dar muitas alegrias.”

A linha retrô, lançada pela Nike, que inclui vestuário masculino e feminino de 1981, também agradou ao ator.

“A camisa mais antiga que tenho do Mengão é de 1985. Certamente devo ter tido a de 1981, mas como eu era muito criança, minha mãe não deu tanta importância e desfez da camisa daquele ano. Por isso, estou adorando poder ter no meu guarda-roupa peças idênticas às daquelas conquistas.”

Neitor Martinez optou por exibir, durante a Exposição Era de Ouro, uma camiseta de mangas curtas, ao invés do agasalho que tanto sucesso fez entre seus colegas, como Pedro Neschling, Marcelo Faria, Marcelo Serrado, Eduardo Galvão, Felipe Camargo e Jorge Pontual.

“Eu era adolescente em 1981. Mas ganhar aqueles três títulos na mesma época, tornou-se um momento mágico na minha memória de que não vou esquecer nunca. Adorei a idéia de a Nike fazer essa linha retrô. Vou desfilar para cima e para baixo com a camisa que lembram aquelas conquistas e matam nossos adversários de inveja”, alfineta o ator.

Eduardo Galvão se lembra bem do sucesso do Mengão há 25 anos e é capaz de lembrar a escalação do time, bem como os nomes dos adversários que foram derrotados pelo time brasileiro nas conquistas da Libertadores da América e do Mundial de Clubes.

“Ganhamos a Libertadores em cima do Cobreloa do Chile e o Mundial de Clubes contra o Liverpool. Tínhamos um senhor time. Mas acho que hoje, se a diretoria contnuar a prestigiar o técnico Ney Franco que faz um trabalho muito sério, temos grandes chances de repetir o sucesso do passado.”

 

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