Flávia Alessandra relembra cenas quentes com Antonio Fagundes
Por Flavia Cirino - 05/09/21 às 13:00
Ao abrir a caixinha de perguntas em seus stories no Instagram, no sábado, 04 de setembro, Flávia Alessandra foi questionada por seus seguidores sobre a Alzira, personagem pra lá de sensual que interpretou na novela “Duas Caras”, novela de Aguinaldo Silva exibida na Globo entre outubro de 2007 e maio de 2008, que acaba de chegar ao Globoplay.
Flávia contou aos internautas que tinha dificuldade na hora de gravar cenas quentes com Antonio Fagundes na trama. O veterano ator interpretava o protagonista Juvenal Antena, líder e fundador da fictícia comunidade Portelinha, que permeava a história.
“Alzirão se envolveu depois com Fafá. Fagundes é uma referência na nossa dramaturgia. E aí, gente, eu tinha cena sensual”, disse Flávia Alessandra, inicialmente. “Confesso que era um desafio muito grande para mim ter cena sensual com o Fagundes”, destacou.
A atriz relembrou uma cena em especial, na qual teve bastante dificuldade.
“Numa das sequências, em que ela dança, numa coisa private, só para ele, eu escorreguei. Me segurei. E ele me olhou como se dissesse: ‘Vai, confia’. Deu certo. A gente não parou. A cena foi ao ar. Tem um pedaço em que estou escorregando que só eu sei”, recordou.
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FLÁVIA ALESSANDRA SE MACHUCOU EM CENA E SOFFRE ATÉ HOJE
Na época, por conta da personagem que era exímia praticante de pole dance, Flávia Alessandra se machucou diversas vezes. A atriz contou que até hoje sofre por causa de uma lesão que teve na época devido às sequências no pole dance.
“Eu me machuquei várias vezes, mas eu lesionei mesmo foi o meu ombro, porque era muito esforço repetitivo, pouco tempo que eu tinha para aprender. Até hoje tenho meu ombro direito mal por causa de Alzirão”, disse.
NAMORADO DE LARISSA MANOELA ATUOU EM ‘DUAS CARAS’
“Duas Caras” conta a história da vingança da jovem Maria Paula (Marjorie Estiano) contra Marconi Ferraço/Adalberto Rangel (Dalton Vigh), homem misterioso que, após casar-se com ela por interesse, desaparece levando toda a sua fortuna. A história tem início na infância do menino Juvenaldo (André Luiz Frambach), que mora com a família em uma região pobre de Pernambuco e é vendido pelo pai ao forasteiro Hermógenes (Tarcísio Meira).
O menino é rebatizado de Adalberto e aprende toda sorte de trapaças com o inescrupuloso viajante, passando a rodar pelas estradas brasileiras com uma suposta máquina de fazer dinheiro, várias identidades e um grande poder de convencimento. A certa altura, já homem feito, rouba o próprio mestre, mantendo contato apenas com Bárbara Carreira (Carolina Holanda), a prostituta com quem passou sua primeira noite e amiga fiel para toda a vida.
A vida de Adalberto (Dalton Vigh) começa a mudar a partir do dia em que presencia um terrível acidente na estrada, que resulta na morte de Waldemar (Fúlvio Stefanini) e Gabriela (Bia Seidl). Ao vasculhar o carro capotado, ele encontra pacotes de dólares, documentos e uma foto de Maria Paula, a filha única do casal, herdeira de uma grande fortuna.
Neste momento, Adalberto percebe que pode dar seu maior golpe. Parte com os policiais para Passaredo, uma fictícia cidade no sul do Brasil, para dar a notícia à menina de 18 anos.
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A jovem só encontra consolo no depoimento desse forasteiro, que inventa ter ouvido as últimas palavras de sua mãe antes de morrer, pedindo-lhe para cuidar da filha. Ainda que todos à sua volta desconfiem do rapaz, como a empregada Jandira (Totia Meireles) e Claudius (Caco Ciocler), advogado da família e apaixonado por Maria Paula, ela aceita o carinho de Adalberto e, em pouco tempo, os dois se casam em comunhão de bens. Mas Adalberto vai embora roubando todos os bens, deixando a jovem para trás, sem saber que ela espera um filho seu.
Antes de se casar com Maria Paula, Adalberto havia tomado conhecimento de um grande complexo na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, cuja construtora falida precisava de um comprador para assumir os custos da obra. Era a oportunidade perfeita para se tornar um respeitável empresário da construção civil.
Agora, milionário, ele aciona o engenheiro e ex-gerente geral da firma, Gabriel Duarte (Oscar Magrini), que, ignorando a história de Adalberto, torna-se testa de ferro do negócio. Mas, para fazer parte da sociedade carioca, Adalberto sabe que precisa deixar seu passado para trás; decide, então, mudar de rosto. Ele se submete a diversas cirurgias plásticas, pelas mãos de um famoso médico hondurenho, e assume uma nova identidade: a do empresário Marconi Ferraço (também vivido por Dalton Vgh). A única que sabe de toda a história é a amiga Bárbara (Betty Faria).
JUVENAL ANTENA, O REDENTOR
O que Ferraço não sabe é que o empreendimento envolve muitos conflitos. A fictícia GPM Empreendimentos Imobiliários, responsável pela construção, trouxe vários trabalhadores nordestinos para o Rio de Janeiro e, falida, não tem mais como mantê-los na cidade. A intenção dos donos da empresa é mandar os trabalhadores de volta à terra natal, com a vã promessa de pagar seus honorários na volta para casa. Em meio a uma manifestação, porém, o chefe de segurança da obra, Juvenal Antena (Antonio Fagundes), pede demissão e se solidariza com os operários na luta por seus direitos, mobilizando também os outros seguranças.
Nos dias que se seguem, Juvenal se junta às famílias que tentam se acomodar em alojamentos improvisados. E, com o apoio de pessoas influentes no grupo de desabrigados, como a mãe de santo Dona Setembrina (Chica Xavier) – a Mãe Bina -, o pastor Lisboa (Ricardo Blat) e Geraldo Peixeiro (Wolf Maya), além da colaboração do político Narciso Tellerman (Marcos Winter), ele põe em prática o sonho de construir a favela da Portelinha, invadindo um terreno baldio próximo à antiga obra.
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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino