Flávia Guedes diz que o humor é a base da sua carreira

Por - 06/05/13 às 20:00

Jorge Rodrigues Jorge/ Carta Z Noticias

Fazer comédia requer certas técnicas. Mas, para algumas pessoas, trabalhar com o humor parece ser algo natural. Este é o caso, por exemplo, de Flávia Guedes. Atualmente no ar na pele da descontraída Salete de Salve Jorge, ela consegue deixar a personagem, que chegou a ser escravizada na Turquia, mais leve e engraçada. Convidada pela própria Gloria Perez para integrar o elenco da novela, seu papel foi inspirado em um caso real de tráfico humano. Mas que, diferentemente da maioria, acabou com um final feliz.

"Assim como a minha personagem, a mulher que inspirou a Salete também conheceu o amor da sua vida no país em que foi escravizada. Elas tiveram sorte", explica.

Natural da pequena cidade de Jataí, em Goiás, Flávia se mudou para o Rio de Janeiro aos 17 anos de idade com o objetivo de estudar teatro. Assim, a atriz se formou em Artes Cênicas pela CAL – renomada escola carioca de interpretação – e, antes de estrear na tevê, já se destacava nos palcos. Foi o espetáculo O Surto, inclusive, que abriu as portas para ela na televisão.

"A gente estreou O Surto em 2003 e, como a peça virou uma obra cult na época, todos os produtores de tevê foram assistir. Então, a partir disso, passei a ser convidada para trabalhos na tevê", relembra.

Perfil:
Nome: Flávia Leite Guedes.

Nascimento: 29 de maio de 1979, em Jataí, Goiás.

Primeiro trabalho na tevê: Foi na minissérie Um Só Coração, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira.

Sua atuação inesquecível: Eu gosto muito da Aspásia da novela Araguaia.

Interpretação memorável: A Adriana Esteves como Carminha, em Avenida Brasil.

Momento marcante na carreira: Quando eu fui indicada ao 13º Prêmio Contigo!, na categoria Revelação.

O que falta na televisão: Acho que a tevê tem de tudo, no momento não falta nada.

Com quem gostaria de contracenar: Eu gostaria muito de contracenar com Marília Pêra e Fernanda Montenegro.

Se não fosse atriz, o que seria: Infeliz, porque não sei fazer outra coisa. Se a minha carreira não der certo, vai ser complicado.

Humorista: Jim Carrey.

Novela preferida: Pedra Sobre Pedra, assinada por Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares.

Cena inesquecível na tevê: Quando eu contracenei com a Laura Cardoso em Araguaia, porque eu realmente perdi o controle e tive uma crise de choro.

Melhor abertura de novela: A abertura da primeira versão de Ti-Ti-Ti com todas aquelas agulhas.

Vilão marcante: A Carminha de 'Avenida Brasil.

Personagem mais difícil de compor: Fiz uma peça chamada Marat Sade, onde eu interpretava uma mulher esquizofrênica e, na época, tive de ir a hospícios para estudar a personagem.

Papel que mais teve retorno do público: A Aspásia de Araguaia.

Melhor bordão da tevê: "E o salário, ó!", do Chico Anysio.

Melhor programa de humor: Mesmo que já tenha chegado ao fim, eu gosto muito de Friends.

Que novela gostaria que fosse reprisada: Pedra Sobre Pedra, de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares.

Que papel gostaria de representar: Queria fazer a Tieta, que volta linda.

Par romântico inesquecível: Potira e Jerônimo, interpretados por Dira Paes e llya São Paulo, na segunda versão da novela Irmãos Coragem.

Com quem gostaria de fazer par romântico: Vladimir Brichta.

Filme: O Silêncio dos Inocentes, dirigido por Jonathan Demme.

Autor predileto: É sempre o do trabalho atual.

Diretor favorito: Marcos Schechtman.

Livro: No momento eu estou lendo o Carcereiros, do Drauzio Varella.

Vexame: Eu já caí do palco, já espirrei em cena, eu também confundo muito as pessoas, pago muito mico.

Um medo: De perder gente que eu amo.

Projeto: No futuro, quero casar e ter filhos.

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