Funeral de Stephen Hawking reúne centenas de pessoas

Por - 31/03/18

Divulgação

Neste sábado (31), centenas de pessoas marcaram presença no funeral do astrofísico britânico Stephen Hawking, em Cambridge, no Reino Unido.

Ele morreu  o último dia 14, aos 76 anos. Ele era portador da esclerose lateral amiotrófica.

A princípio, a cerimônia seria apenas para familiares e amigos na igreja St Mary the Great, da Universidade de Cambridge, perto do Gonville and Caius College, onde Stephen trabalhou durante mais de 50 anos.

"A vida e o trabalho de nosso pai significaram muitas coisas para muitas pessoas, religiosas e não religiosas. Por isto, a cerimônia será inclusiva e tradicional, refletindo a amplitude e diversidade de sua vida. Nosso pai viveu e trabalhou em Cambridge durante mais de 50 anos. Por isto decidimos organizar o funeral na cidade que tanto amava e que o amava", disseram em comunicado os filhos de Hawking, Lucy, Robert e Tim.

Stephen Hawking será cremado e suas cinzas serão enterradas na Abadia de Westminster, junto a grandes nomes da história da ciência, como Isaac Newton e Charles Darwin.

Nascido em 8 de janeiro de 1942, Hawking se tornou um dos cientistas mais conhecidos do mundo por abordar temas como a natureza da gravidade e a origem do universo. Era doutor em cosmologia. Pouco tempo antes de morrer, ocupava o lugar de Diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica (DAMTP) e fundador do Centro de Cosmologia Teórica (CTC) da Universidade de Cambridge.

No final da década de 1960, lançou a teoria da singularidade do espaço-tempo, aplicando a lógica dos buracos negros a todo o universo,  pontos do cosmo extremamente densos e que, na verdade, não são realmente negros quando explodem e que podem soltar partículas e radiação antes de desaparecerem.

Em 2014 sua vida virou o filme A Teoria de Tudo, levando um Oscar.Detalhe curioso: Stephen Hawking nasceu no dia em que completaram 300 anos da morte de Galileu e morreu no mesmo dia do nascimento de Albert Einstein.Ele mostrou sua enorme determinação por sobreviver durante anos com a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença degenerativa onde ele movia apenas um dedo e os olhos voluntariamente.

Para falar, ele utilizava um sintetizador eletrônico. Ele deixa 3 filhos e 3 netos.

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