Gabriela Durlo vive mulher independente e bem resolvida em telefilme da Record
Por Redação - 14/12/12 às 13:04
Outra luz, outro enquadramento, outro tempo. As diferenças são gritantes entre gravar uma novela e gravar um telefilme. Na primeira produção, os atores descobrem aos poucos o destino de seus personagens. Na segunda, já se sabe, desde o início, tudo o que vai acontecer. Gabriela Durlo, a protagonista de A História de Ester, sentiu isso ao trabalhar em A Tragédia da Rua das Flores. Parte da programação especial de fim de ano da Record, a produção, em parceria com a Ink, vai ao ar no dia 21 de dezembro.
"O telefilme se aproxima mais de uma gravação de minissérie e em nada tem a ver com novela", analisa.
Com mais tempo para filmar, o elenco, direção e produção puderam se reunir para realizar o chamado trabalho de mesa, onde fazem a leitura do roteiro, discutem e entendem todas as personalidades envolvidas na obra.
"Esse telefilme foi muito bem cuidado", garante.
A produção foi feita em formato de cinema, mas exibida apenas na televisão – é uma adaptação para os dias de hoje da obra homônima escrita por Eça de Queiroz. Na versão da Record, Lisboa foi substituída por São Paulo. Gabriela adorou a possibilidade de gravar na capital paulista, já que assim pôde passar um tempo com sua família.
"Sou de São Paulo e acabo me ausentando com gravações de novela no Rio", explica.
A trama conta a história de Jô, interpretada por Daniela Galli, que abandona seu filho para fugir com um amante espanhol. Ao voltar para o Brasil, conhece Victor, personagem de Arthur Aguiar, e se apaixona pelo rapaz sem saber que é seu próprio filho. Gabriela interpreta Ana, uma grande amiga de Victor que nutre sentimentos por ele, mas não os assume por ter medo de colocar a amizade em risco.
"Porém, quando ela percebe que está perdendo-o para outra mulher, se abre para um possível romance", conta.
Gabriela considera esta personagem diferente de todas as outras que já interpretou. Independente, determinada e bem-resolvida, Ana revela um lado mais sensível na fotografia, sua profissão.
"Dei sorte de fazer papéis sempre distintos uns dos outros, é um privilégio", acrescenta.
Para a nova personagem, Gabriela precisou ficar loura e adorou o novo visual.
"Vou mantê-lo até que outro trabalho me exija nova mudança", diz.
A atriz revela que, embora já tenha lido outras obras de Queiroz, como os clássicos Os Maias e Primo Basílio, optou por não ler A Tragédia da Rua das Flores quando foi chamada para o telefilme.
"Por tratar-se de uma adaptação, não quis influências da obra original. Segui apenas a direção e a proposta do autor", justifica.
É o primeiro trabalho de Gabriela com o diretor Del Rangel, a quem a atriz passou a admirar.
"Ele me deu algumas dicas de câmara que nunca vou esquecer", comenta.
Gabriela, mesmo já tendo terminado as gravações do telefilme, não vai ter folga. A atriz está ensaiando uma peça que estreia no primeiro semestre de 2013, sobre a qual ainda não pode dar mais informações, e já foi chamada para trabalhar em Dona Xepa"próxima novela da Record.
Esta vai ser a inauguração de um novo horário para tramas curtas na programação da emissora.
"Será mais um ano de muito trabalho e estou feliz por isso", conta.
Mesmo com vários projetos pela frente, a atriz ainda tem vontade de fazer outra minissérie, já que acredita que o formato foi aprimorado e recebeu muito investimento.
"Ser escalada para outra superprodução com essa mesma entrega será um grande prazer", revela.
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