Gargalhada de Preta Gil chama a atenção, em estréia de Luís Miranda

Na pele de sete personagens, em sua maioria femininos, Luís Miranda, o Moreno de Sob Nova Direção, tirou do sério a platéia que superlotou o teatro da Casa Laura Alvim, em Ipanema, zona sul do Rio, onde ele estreou o espetáculo de esquetes 7 Conto, na noite de sábado, dia 14. E Preta Gil, que chegou a chorar de tanto rir, chamou a atenção da platéia com a sua tradicional gargalhada.

Em determinados momentos, dava para se perceber que os espectadores não seguravam o riso por causa da marca registrada da filha do Ministro Gilberto Gil. Limpando os olhos para não ficar com a maquiagem borrada, ao final do espetáculo Preta resumiu sua reação:

“O Luís é engraçado demais. Os personagens são geniais! E eu não sei controlar a minha gargalhada”.

Quem também se divertiu muitíssimo com a peça, principalmente com o personagem Queixada, foi Luana Piovani, com um bronzeado de matar Gisele Bündchen de inveja, realçado por uma linda túnica azul-piscina, adquirido nas praias jamaicanas, de Búzios e mantido, claro, no Posto 9 de Ipanema. 

“Achei sensacional! Gosto de todos os personagens, mas destaco o guardador de carro, o Queixada, porque era o que não conhecia. Quando assisti a Terças Insanas, o Luís não fez esse papel”, contou a atriz.
Luana, com aquele seu jeitão gente boa de quem não faz concessões quando gosta ou não gosta, cobriu de beijos e apertos na bochecha a mãe do protagonista da noite.

“Enchi sua mãe de beijos. Apertei ela toda. Dona Luíza é uma fofa”, disse Luana ao ator. Luíza Miranda, que mora na Bahia, veio assistir à estréia do filho famoso, como costuma fazer de outras vezes.

“Fico comovida, emocionada, porque é muita responsabilidade uma estréia. O Luís é meu orgulho. Fico tranqüila morando na Bahia e ele no Rio, porque sei que está entre amigos”, disse dona Luíza, lembrando que o filho dedicou o espetáculo também ao pai, João Leopoldo, que já morreu.

Camila Pitanga e Mariana Ximenes, bem como Mateus Nachtergaele, Heloísa Perissê, Marina Lima, Mel Lisboa e Débora Oliviére também engrossaram o grupo de famosos, que quase morreram de rir com a performance do ator baiano. Variavam apenas quanto à preferência pelos personagens representados por Luís Miranda.

Com tantos elogios, o protagonista era uma emoção só. E brincava que tinha sete vidas, porque não estava cansado após a estréia. Tanto que chamava os amigos para irem tomar uma cervejinha, em um dos quiosques da orla da Lagoa Rodrigo de Freitas.

“Estréia é igual a um parto, embora não saiba qual é a sensação de abrir as pernas e parir. Mas, a dúvida é a mesma: será que vai dar tudo certo? Tenho uma necessidade de falar o que sinto, através dos meus personagens. Se não denunciar, por exemplo, que tem muita gente morrendo de fome neste país, quem vai morrer são os tipos que crio”, resumiu Luís Miranda.