George Michael será interrogado pela polícia inglesa

Na manhã de segunda-feira (11), George Michael aproveitou fim do News of the World, um dos jornais mais polêmicos do mundo, para falar sobre alguns casos de grampos telefônicos ilegais, hackers e corrupção dentro da polícia, que sempre ajudaram o tal jornal a conquistar seus “furos" de reportagem.

Ele primeiro concentrou sua atenção sobre o Jonathan Rees, um investigador particular, que foi preso em 2000, e trabalhou ostensivamente para o News of the World, incluindo sob a editoria Andy Coulson.

"Nos últimos anos, foi muito além do que grampear telefones … google Johnathan Rees [sic],", twittou o cantor.

Em seu auge, Rees foi pago até pelo pesquisador Glenn Mulcaire, que foi o responsável muitas vezes por ter usado vários métodos ilegais para adquirir informações, incluindo, de acordo com Michael, hackeando computadores.

Como prova, Michael disse no Twitter: "Os dois fotógrafos que estavam sentados no lado de fora da minha casa em seus carros, noite após noite durante vários anos…foram vistos regularmente com computadores abertos no colo. Presumi há anos que eu estava sob vigilância."

O cantor britânico ainda disse que acredita que a polícia britânica tem de ser confiável e que conhece diversos policiais honestos, mas não deixou de criticá-los. "A imprensa chegava a minha casa antes de mim. Em todas as ocasiões, alguns policiais na delegacia avisavam à imprensa em troca de uma certa quantia em dinheiro”, disse.

Em outros tweets, George Michael comentou sobre seus tweets sobre a ex-editora do News of the World, Rebekah Brooks, na última semana, e, por ter dito que ela teria corrompido a justiça e a polícia britânica, as autoridades, agora, querem interrogá-lo por tais declarações. "Acabei de falar com meu advogado…parece que eles querem me interrogar sobre meus comentários sobre Rebeca Brooks aqui no twitter", disse o cantor

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