Geraldo Luís sobre o Balanço Geral: ‘Voltando para casa’

Por - 29/09/19 às 02:00

Edu Moraes / Record TV

Na segunda-feira (30), Geraldo Luís retorna ao comando do Balanço Geral, na Record TV. Não podemos nos esquecer que a carreira do apresentador na emissora começou em 2007, no Balanço Geral SP. Fez tanto sucesso, que, nos últimos 12 anos, o apresentador comandou a atração em duas ocasiões, entre 2007 e 2009, e depois, de 2010 até 2014. 

O apresentador estreia com novidades no programa. Animado com mais este desafio, ele irá acumular a função de apresentador com a de repórter. O contador de histórias promete ir às ruas para gravar matérias especiais que são a sua marca registrada.

Geraldo, você sente que está voltando para casa?

Estou voltando para casa, para o meu chão. Volto para o público que me consagrou, que continua lembrando do Geraldo Balança, das histórias de mistérios, da marca do jornalismo Record. Estou muito à vontade. Volto agora numa nova era, em que o jornalismo está muito mais forte, com uma credencial da agilidade da informação que só a Record TV tem.

Você já tem nova ideias para a atração?

Eu quero aproveitar para fazer uma coisa que o jornalismo eternamente ensina, claro, para quem quer aprender, eu quero me reinventar mais uma vez, porque o Balanço Geral cabe tantas coisas tantas ousadias, tantas ideias. No Balanço Geral, a gente consegue nascer a cada programa, aprender a cada programa. São Paulo, Brasil, estou voltando!

Fabiola Reipert disse, em uma entrevista ao R7, que você iria tirar de letra o novo desafio, que você fala bem, tem linguagem popular, é um homem do povo.

O Balanço Geral foi a continuidade do meu trabalho em rádio. Eu fiquei 24 anos no rádio. Quando a Record me contratou, em 2007, eu falei, nossa, como vai ser agora? Quando comecei a falar, eu já vi um estúdio de rádio. O público é o grande termômetro.

Você tem uma grande facilidade de trabalhar ao vivo. Qual é seu segredo?

O segredo é você falar naturalmente, sabe aquela coisa do arroz com feijão? Se você souber fazer da sua vida o básico, o simples, já é um luxo.  A informação, a forma simples de você falar, é aquela forma conversada e o Balanço Geral deixa a gente à vontade para falar com o povo do jeito que o povo entende.

 

Você está preparado para brigar com a concorrência? Porque é um horário bem concorrido.

Olha, a Record sempre me colocou à frente de desafios. A vida é feita de desafios, e a disputa é uma coisa normal. A concorrência, ela nos enobrece, ela nos educa, ela nos doutrina. Ela nos estimula a nos tornarmos melhores. Estou feliz, respeito muito meus concorrentes, mas estamos aqui, à frente de uma grande emissora, de um grande programa que já balança a concorrência e com esse time que me deixa muito à vontade, mas principalmente com o time que me carrega na alma.

Além da Fabíola, você divide a bancada com Renato Lombardi, que é um jornalista renomado e cheio de prêmios. Como você vê isso?

Televisão é parceria, você não faz sucesso sozinho. Renato Lombardi, como Percival de Souza….A Record TV tem grandes patrimônios do jornalismo brasileiro. A gente se sente amparado, porque você não dá uma notícia sozinho, você não faz um comentário sozinho. E ao vivo é tudo muito perigoso, você tem que ter a sensatez, aliado com sua capacidade, com seu discernimento, com sua inteligência, com a sua velocidade. A notícia é rápida, você tem que ser tão rápido na análise quanto, mas sempre diante de uma coerência daquilo que você vai falar. E ter essas grandes feras, como Renato Lombardi, do meu lado, me dá tranquilidade.

Como você está preparando sua rotina para assumir um ao vivo de três horas de segunda a sexta?

Estou tranquilo. Para quem no domingo fica cinco horas no ar, está tudo certo. Eu estou feliz, eu faço o que eu quero, faço o que eu amo, estou bem de saúde, a Record TV mais uma vez acreditando, o público do outro lado esperando, o que mais eu quero? Sucesso é consequência de três coisas. Fama é uma coisa idiota, respeito é outra coisa, e isso só se consegue com uma coisa: trabalho, trabalho e trabalho.

Você foi repórter durante vinte anos, virou apresentador e não saiu das ruas. Agora vai ficar mais no estúdio ou podemos esperar o Geraldo nas ruas?

 

Eu não aguento ficar no estúdio não, eu não aguento ficar só no estúdio. É igual prender passarinho, não tem como. Quando o factual exigir, assim graças a Deus que essa sensibilidade fique sempre comigo, eu preciso ir para rua, eu preciso ir para o povo. Primeiro, eu preciso ver gente, se eu vir só estúdio eu piro. Não adianta, é botar um gorila numa jaula, é trancar alguém que quer falar. Então claro que eu quero que o povo continue falando, é claro que eu quero segurar esse microfone da Record e deixar as pessoas terem oportunidade de falar. O contador de histórias agora vai contar outras histórias reais, junto com a população, diante da marca do jornalismo Record. Geraldo nas ruas sempre!

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