Gianecchini: “você faz televisão e fica difícil fazer amigos”

Um dos destaques na novela Belíssima, como Pascoal, Reynaldo Gianecchini concedeu entrevista para o caderno TV&Lazer, do Jornal O Estado de São Paulo deste domingo, dia 12. O ator abriu o jogo sobre o tempo que morou em Los Angeles, o alívio por estar interpretando um personagem que não é galã, além de outras histórias. Confira alguns trechos da matéria:

“Alívio (por não viver um galã) não é bem a palavra. Eu estou começando a me divertir, ao fazer um personagem. O estado emocional. Para você gravar uma cena de drama e uma de comédia, como no caso do Pascoal, o estado emocional é outro”.

“Então, fui estudar em Los Angeles, fiquei oito meses nos Estados Unidos. Eram cursos livres, nenhuma escola famosa. Como lá eu não tinha essa coisa do galã, ninguém me tratava como nem tinha essa imagem de mim, fiquei solto. Fiz muitos amigos, gente que não tinha a menor noção de que eu trabalhava na tevê e, se tinha, isso não era importante para eles. Lá não existe esse deslumbramento todo. Aqui, geralmente as pessoas se aproximam tão deslumbradas porque você faz televisão, e fica difícil fazer amigos”.

“Eu fui buscar inspiração lá em casa, onde tem uma das pessoas mais mal-humoradas que eu conheço: o Theodoro, filho da Marília. Ele é muito mal-humorado. Sempre ri muito desse jeito dele”.

“Na verdade, Marília (Gabriela) sempre foi atriz, ela só se permitiu fazer isso agora. Com a idade, ela deve ter relaxado e falado: ‘Quer saber, vou me permitir fazer outras coisas que eu me propuser’.”