Giovanna Antonelli sobre Angélica: ‘foi um privilégio ter começado com ela’

Por - 26/08/20 às 09:15

Reprodução TV Globo

Giovanna Antonelli foi a estrela do Conversa com Bial, desta terça (25). Ela fez um apanhado de seus 30 anos de carreira e contou como foi conseguir transformar seu sonho de ser atriz em realidade.

Nunca imaginei fazer outra coisa na vida, desde cedo, que era atuar. Fui criada em uma família onde meu pai cantou a vida inteira e minha formada bailarina no Teatro Municipal. Eu e meu irmão vivíamos dormindo nas cadeiras dos teatros. A nossa vida foi dentro da arte e da cultura”, relembra de sua criação.

“Sempre quis ser atriz, mas meus pais nunca me incentivaram. Corri atrás de testes e recebi muito mais ‘nãos’, mas nunca desisti de ir em busca dos meus ‘sims’. Foi quando eu fiz o teste e apareceu a oportunidade de trabalhar com a Angélica. O privilégio de poder ter começado perto dela, que era uma menina de 15 anos e com um profissionalismo, uma garra e aquilo vai virando um espelho para você”, disse sobre sua estreia na tv sendo uma das Angeliquetes, no programa de Angélica na TV Manchete.

Antonelli trabalhando como assistente de Angélica

Principais papéis

Bial pediu para que Giovanna escolhesse o top 5 das suas personagens que mais marcaram sua carreira.

“Capitu (Laços de Família, em 2000) foi um divisor de águas na minha carreira. Jade (O Clone, em 2001). Barbara (Da Cor do Pecado, em 2004) primeira vilã a gente nunca esquece. Delegada Helô (Salve Jorge, em 2012) ícone até hoje. E Atena (A Regra do Jogo, em 2015) que é uma das minhas paixões”, classificou a atriz.

O apresentador sugeriru incluir mais uma, por ter marcado uma época:

“Foi icônica e exemplar de um momento da TV e da moral brasileira: Clara, lésbica, Em Família 2014 de Manoel Carlos”, lembrou o apresentador e foi prontamente aceito por Antonelli. A novela teve o envolvimento amoroso das personagens Clara e Marina, que terminou na cena de casamento, com direito a super beijo depois do ‘sim’. 

Cena que marcou história com Giovanna Antonelli

Emoção na pele

Giovanna reviu uma cena de “Laços de Família”, onde sua personagem Capitu revela aos pais que era uma garota de programa. Ela revelou que essa foi uma das duas cenas de sua carreira em que se emocionou com a cena em si, mas também por se dar conta com quem estava contracenando.

“Eu me emocionei nessa cena só de estar ali olhando para a Walderez de Barros e para o Leonardo Villar e falava: ‘Meu Deus onde eu estou com esses dois monstros, que privilégio’. Sai de cena um momento e me emocionei de estar com eles ali”, lembrou.

“Outra vez foi com quando eu fiz uma vilã, com seu Lima Duarte. Numa cena, de repente eu comecei a olhar para o seu Lima e eu disse: ‘meu Deus do céu, não é possível. Estou aqui com esse homem que eu acompanhei minha infância inteira’. Me deu um negócio porque o texto vinha e as lágrimas escorriam, uma catarse”, relembrando quando trabalho em “Da Cor do Pecado”.

E para terminar, Giovanna aproveitou para demonstrar sua admiração com a escritora Glória Perez, com quem já trabalho em algumas novelas:

“Gloria Perez é uma mulher à frente do tempo. Ela antevê o que vai acontecer lá na frente. Eu disse para ela: ‘Gloria, novela sua eu faço até arvore do cenário. Me dá qualquer papel’. Esse negócio de papel grande, papel pequeno para mim não existe. Eu faço qualquer coisa, do limão uma limonada e faço feliz”, brincou.

Antonelli conversa com Bial

Giovanna Antonelli se surpreende com número de seguidores

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