Gisele Bündchen ensina a respirar melhor na quarentena: ‘Sentir’

Por - 22/03/20 às 14:00

Gisele BündchenReprodução/Instagram

O Brasil está passando por uma pandemia global devido ao novo coronavírus. Nessas horas, sentimentos negativos acabam permeando a mente de muitos seres humanos, como o medo, por exemplo.

Cada um te se solidarizado como pode com os anseios do outro. Seguindo nessa vibe, Gisele Bündchen decidiu ensinar técnicas de respiração aos seguidores de seu Instagram, compartilhando as explicações nos vídeos dos stories, na manhã deste domingo (22).  

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"O que funciona muito bem pra mim é que importante a gente acolher esse sentimento primeiro. Nesse caso, medo, é importante se abraçar, sentir. A gente fica ansiosa e passa a não respirar. Quando tive ataques de pânico severos, usei a técnica de respiração Pranayama, que vou ensinar pra vocês”, descreveu ela.  

Que linda lição, né?

Isolamento social

 

O novo coronavírus continua se espalhando pelo mundo, inclusive no Brasil, com diversas medidas sendo tomadas para impedir a propagação do microrganismo.

Para auxiliar nessa campanha, diversas celebridades estão se posicionando e fazendo diversos apelos, como foi o caso de Gisele Bündchen.

Por meio de seu perfil oficial no Instagram, ela compartilhou um longo texto com seus seguidores, fazendo diversos apelos e alertas.

“O que está acontecendo no mundo hoje é um lembrete de que todos estamos conectados, e o que escolhemos fazer afetará todos nós. Neste momento de crise, precisamos entender a importância do distanciamento social para nos protegermos e não adoecermos juntos, mas sim ficarmos todos bem”, declarou ela.

“Mesmo os jovens e saudáveis, todos precisamos seguir os protocolos e precauções, pois assim, podemos acabar salvando a vida de álguem – principalmente dos idosos e daqueles com a saúde mais frágil”.

“Precisamos de pensamento comunitário. Pense nisso: pode ser seu pai, mãe, avó ou alguém que você conhece que corre maior risco. É importante que ajamos solidariamente, pensando no melhor interesse de nossa sociedade”, continuou.

“Não podemos deixar que o medo e a ansiedade consumam nossas mentes. Esses sentimentos geram estresse e o estresse diminui nosso sistema imunológico e nossa capacidade de combater infecções e vírus. Portanto, devemos nos cuidar e também tentar o nosso melhor para ajudar aqueles que correm mais riscos, dando suporte e ajudando em suas necessidades básicas”.

“Temos que nos manter calmos, positivos e continuar apoiando uns aos outros. Também gostaria de agradecer a todos os profissionais da saúde que trabalham incansavelmente para ajudar a todos nós. Estamos juntos nessa”, concluiu.

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O que é o Coronavírus

 

O Sars-Cov-2 é o mais novo integrante de uma família já conhecida. Ela é formada por vírus que tiveram origem em animais silvestres. Alguns deles infectaram humanos e já causaram outras epidemias. Coronavírus é o nome de uma família desses vírus. O nome vem por conta dos mesmos terem suas estruturas em formato de coroa. Eles costumam circular entre animais, como roedores e morcegos. Mas a doença começou a afetar humanos também. O vírus causador sofre mutações espontâneas e aleatórias, por isso ainda não há uma medicação certeira para combater a doença.

São eles os responsáveis por infecções respiratórias e já provocaram outras doenças.

Como o coronavírus começou a circular

 

O novo coronavírus começou a circular na China em 2019, ganhando um nome temporário de 2019 n-Cov. Depois, ocorreu o “batismo” oficial: SARS-CoV-2, sigla do nome completo em inglês: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (em tradução livre: Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus).

De acordo com uma pesquisa, 80% dos infectados são leves e a taxa de mortalidade está entre pessoas idosas. Isso além de portadores de outras doenças, principalmente as cardiovasculares, que podem contrair a versão crítica da Covid-19.

Sintomas

 

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), os sintomas mais comuns do novo coronavírus são tosse seca ou com secreção, febre acima de 37 graus (sendo que em alguns casos a febre não se manifesta, como por exemplo, jovens, idosos, imunossuprimidos (pessoas que nasceram com uma deficiência imunológica) e dificuldade para respirar.

Além desses, podem ocorrer: insuficiência renal, dores no corpo, congestão nasal, inflamação na garganta, diarreia.

Transmissão

 

Pelo ar:a transmissão e recepção podem acontecer pela saliva, catarro e gotículas expelidas pela boca, como o espirro e o catarro, tosse e até mesmo a fala. Essas gotículas entram em contato com a mucosa dos olhos, nariz e boca, causando a infecção.

Por contato:Beijo, abraço, aperto de mão, ou toque em superfícies infectadas, como celular, maçanetas, corrimão, apoios no transporte público, teclas do computador ou outras, botões. Se você estiver infectado, o vírus é altamente transmissível através das suas mãos.

Animais domésticos

Não há afirmações de que animais domésticos possam transmitir o vírus para humanos. Já no final do mês de fevereiro, as autoridades chinesas informaram que um cão de estimação contraiu o coronavírus e seu dono já estava infectado.

Prevenção

 

1 – Uma das prevenções mais eficazes contra o COVID-19 é lavar bem as mãos, incluindo dorso, embaixo das unhas e antebraço, usar álcool gel nos mesmos lugares, imediatamente após a lavagem. O álcool gel forma uma camada protetora e o vírus não resiste a ele, portanto, não consegue se fixar na superfície do corpo. Assim, evita-se de levar o vírus à mucosas. Por exemplo, em caso de alguma coceira, tomando cuidados com a higiene das mãos, ele não consegue se instalar em mucosas como nariz, boca e olhos, locais onde ele busca se instalar e causar todo o transtorno de contágio.

2 – Quando tossir ou espirrar, o melhor a fazer é colocar o cotovelo na boca. Nunca as mãos.

3 – Limpar frequentemente objetos de uso diário como computadores, aparelhos telefônicos, celulares, chaves do carro, maçanetas, volante do carro etc., com álcool gel ou álcool 70.

4 – Não frequentar lugares com multidões.

5 – Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos, talheres, toalhas etc.

6 – Manter distância de, ao menos, 1 metro entre as pessoas, principalmente das que estão com tose ou espirros.

7 – Evitar tocar no rosto antes de realizar a higiene necessária.

8 – Evitar cumprimentar as pessoas com beijo, abraço ou aperto de mãos e, se tiver sintomas de gripe, evitar sair de casa.

9 – Usar lenços descartáveis.

10 – Máscaras: apenas devem ser usadas por pessoas que estão tossindo, com coriza, espirrando ou que esteja com suspeita da doença. Do contrário, ela não previne, pois acabamos mexendo mais vezes no rosto para ajeitá-la e aí pode acontecer a contaminação.

Tratamento

 

Não existe tratamento específico contra o Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. Quem estiver infectado, recebe um tratamento que vai aliviar os sintomas. De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento indicado é repouso e dobrar o consumo de água para se hidratar. Ainda não há vacina específica para prevenir a contaminação contra o coronavírus.

As medidas adotadas para aliviar os sintomas são:

1 – Medicamentos para dor e febre (antitérmicos e analgésicos que não contenham ibuprofeno). Sempre com o acompanhamento médico, que saberá exatamente qual medicação é a correta.

2 – Umidificador no quarto ou banho quente para aliviar a dor de garanta e tosse.

3 – Não se automedicar: remédios que contenham ibuprofeno, por exemplo, não podem ser usados em caso de suspeita do coronavírus. Tudo deve ter a recomendação médica.

Aplicativo

 

O Sus disponibilizou um aplicativo que auxilia com dicas de cuidados para a prevenção da doença, além de fazer uma avaliação online sobre seu estado de saúde e mostra locais de atendimento mais próximos. Basta baixar no celular o Coronavírus SUS. Há também um telefone disponibilizado pelo Ministério da Saúde, o Dique Saúde. Basta ligar 136.

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