Globo é condenada indenizar o músico Da Ghama, ex-Cidade Negra
Por Flavia Cirino - 19/09/24 às 12:18
A Globo enfrentou uma derrota judicial após ser condenada a pagar R$ 10 mil ao músico Paulo Roberto da Rocha Gama, conhecido como Da Ghama, um dos fundadores da banda de reggae Cidade Negra. O caso teve julgamento pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e ainda cabe recurso.
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O processo começou em 2022, quando uma reportagem exibida no “Fantástico” e nas plataformas digitais da emissora trouxe declarações de Toni Garrido e Bino Farias, ex-integrantes do Cidade Negra. Eles acusavam Da Ghama de tentar subornar uma gravadora.
De acordo com a matéria, ele buscava vantagens na escolha de suas músicas para trilhas sonoras de novelas. Além disso, a reportagem mencionou que Bino e Toni publicavam as composições como se fossem exclusivamente deles, omitindo Da Ghama.
Assim sendo, Da Ghama, então, processou tanto a Globo quanto os dois ex-companheiros de banda, alegando que sua honra havia sido manchada.
Decisão judicial
O juiz Rafael Vieira Patara, da 3ª Vara Cível do TJ-SP, analisou o caso. Ele decidiu que, de fato, Toni Garrido e Bino Farias não tinham envolvimento direto nas acusações e que a responsabilidade pela publicação das informações recaía sobre a Globo.
“A empresa não agiu com a devida cautela, ofendendo a honra do autor, pois veiculou reportagem sem a devida comprovação da veracidade da informação noticiada, agindo negligentemente”, afirmou o juiz em sua decisão.
Com base nisso, o juiz condenou a emissora a pagar R$ 10 mil a Da Ghama por danos morais, além de exigir que a reportagem fosse removida das plataformas digitais da Globo.
A emissora recorreu da decisão e não fez comentários sobre o caso.
A carreira de Da Ghama
Da Ghama fez parte da fundação do Cidade Negra em 1986. Ele permaneceu na banda até 2008, quando deixou o grupo após divergências com Toni Garrido. Em 2019, ele tentou registrar a marca “Cidade Negra” no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Mas o pedido foi indeferido, já que a marca havia sido concedida a Toni.
A Globo enfrentou uma derrota judicial após condenação de pagar R$ 10 mil ao músico Paulo Roberto da Rocha Gama. Ele ficou conhecido como Da Ghama, um dos fundadores da banda de reggae Cidade Negra. O caso, julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ainda cabe recurso.
O processo começou em 2022. Na ocasião, uma reportagem exibida no “Fantástico” e nas plataformas digitais da emissora trouxe declarações de Toni Garrido e Bino Farias. Os ex-integrantes do Cidade Negra acusavam Da Ghama de tentar subornar uma gravadora.
Lazão e Da Ghama respondem acusações de Toni Garrido
De acordo com a matéria, ele buscava vantagens na escolha de suas músicas para trilhas sonoras de novelas. Além disso, a reportagem mencionou que Bino e Toni publicavam as composições como se fossem exclusivamente deles, omitindo Da Ghama.
Assim sendo, Da Ghama, então, processou tanto a Globo quanto os dois ex-companheiros de banda, alegando que sua honra estava manchada.
Decisão judicial
O juiz Rafael Vieira Patara, da 3ª Vara Cível do TJ-SP, analisou o caso. Ele decidiu que, de fato, Toni Garrido e Bino Farias não tinham envolvimento direto nas acusações e que a responsabilidade pela publicação das informações recaía sobre a Globo.
“A empresa não agiu com a devida cautela, ofendendo a honra do autor, pois veiculou reportagem sem a devida comprovação da veracidade da informação noticiada, agindo negligentemente”, afirmou o juiz em sua decisão.
Com base nisso, o juiz condenou a emissora a pagar R$ 10 mil a Da Ghama por danos morais, além de exigir que a reportagem saísse das plataformas digitais da Globo.
A emissora recorreu da decisão e não fez comentários sobre o caso.
A carreira de Da Ghama
Da Ghama fez parte da fundação do Cidade Negra em 1986 e permaneceu na banda até 2008, quando deixou o grupo após divergências com Toni Garrido. Em 2019, ele tentou registrar a marca “Cidade Negra” no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), mas o pedido acabou indeferido, já que a marca era de concessão de Toni.
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Após essa decisão, Da Ghama formou o projeto “Originais Cidade”, junto com ex-integrantes da banda, incluindo Ras Bernardo e Lazão. Até o fechamento desta matéria, Da Ghama não havia se pronunciado sobre o momento.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino