Glória Perez defende química entre Sol e Tião, em América

Glória Perez discorda de quem criticou no início da novela e até hoje insiste em dizer que não existe química entre Tião (Murilo Benício) e Sol (Deborah Secco).

“Sol e Tião têm a maior química do mundo, desde o primeiro capítulo. O que houve foi um equívoco de direção (referindo-se aos 40 primeiros capítulos dirigidos pelo então diretor de núcleo de América, Jayme Monjardim). Eu não mudei uma linha da minha história, em relação a nenhum personagem. O que aconteceu e fez alguns personagens caírem no gosto popular, como é o caso da Sol e Tião, foi que o diretor (Marcos Schechtman) passou a dirigir as cenas como elas estavam escritas”, reafirma a autora.

Ed não caiu de pára-quedas

A autora explicou que o triângulo Ed, Sol e Tião estava previsto.

“O Ed não caiu de pára-quedas em América. Ele não tinha história antes da Sol chegar na casa dele dentro de uma caixa e se apaixonar por ela naquele momento. Só que por uma estrutura do próprio folhetim, esse amor demorou para explodir. É o mesmo caso da Neuta (Eliana Giardini) e Dinho (Murilo Rosa). Se a viúva fosse para a cama com o Dinho logo no primeiro capítulo, o telespectador acharia que ele era apenas mais um peão na vida dela. Novela é isso mesmo: tem-se uma trama central e várias paralelas que vão se desenvolvendo com o desenrolar da história. Caso contrário, como um autor sustentaria sua história por oito meses?”, ensina Glória.