‘Gretchen acabou’, afirmou a eterna rainha do rebolado

Gretchen bateu um papo divertido com o programa Pânico, na rádio Jovem Pan, na manhã desta quinta-feira (22).  

Morando em Mônaco, onde o marido trabalha, ela contou que seu dia a dia é viver para a casa.

“Não tenho empregada na França, eu que lavo, passo, cozinho. Faço tudo isso! Eu sempre soube, minha mãe sempre me ensinou”, afirmou ela.

Questionada sobre uma possível fase ruim na carreira, já que chegou a ser fotografada trabalhando de garçonete nos Estados Unidos há algum tempo, Gretchen disse que brasileiro é muito preconceituoso.

“Meu bem, quem tem 50 mil dólares na conta não está com uma situação difícil”, contou ela.

“Todo mundo acha que por eu ser artista não posso trabalhar. Não vejo nada demais eu estar morando na Europa e ser garçonete, por exemplo. Posso não querer montar nada e ter um salário fixo. Então quando morei nos EUA e fiz curso de manicure de unhas de gel, comprei o material e atendia em casa. Não sei o porquê do preconceito. Brasileiro é muito preconceituoso", completou.

Apesar do longo tempo de carreira, a cantora revelou que ainda não entendo o motivo das pessoas quererem saber sobre sua vida.

“Essa semana fiquei me perguntando porque a minha vida é tão comentada, querem saberem quantos maridos eu tive, poxa tem muitas mais artistas, que são novinhas, que já pegaram muito mais que eu nessa idade!"

Mesmo receosa sobre a biografia, ela garantiu que viu que o livro era a única forma de desmistificar tudo que já inventaram sobre ela.

“Com 56 anos você ter uma biografia, uma história contada nesse nível, eu como artista não poderia desejar nada melhor. Faço alguns shows ainda, mas em determinadas ocasiões, quando vim para o Brasil de férias, por causa da biografia, por exemplo. Vou fazer de vez em quando, acho muito melhor fazer shows com as pessoas com saudade querendo me ver, por isso falo para as pessoas lerem o livro, guardarem, porque a Gretchen acabou, ela só vai existir nos arquivos dos programas de TV, no livro, na memória das pessoas. Eu profissionalmente estou realizada."

Gretchen também foi questionada sobre o assédio nos bastidores.

“Meu divulgador me ajudou muito com isso…. Ele dizia 'o dia que você sair com um, você vai ter que sair com todos e aí quando acabar o círculo não vai mais ter o que fazer. Mas também não pode falar não'. Então ele me deixava um pouco sozinha com eles no camarim até o ponto que eu falava que era para me ligarem mais tarde no hotel. Estava tudo combinado, Aí ele me orientava para eu tirar o telefone do gancho, mandava dizer que não estava, não atendia ninguém. E depois eles entendiam que não ia rolar. Eu tenho muita sorte de ele (divulgador) estar comigo, de ter sido meu anjo da guarda, porque eu só tinha 18 anos na época e não tinha ninguém da minha família para me ajudar."

Como não poderia faltar, ela também comentou sobre a dificuldade de aceitar a opção de Thammy.

"Foi difícil, como toda mãe, eu imaginava que ia ver ela casando, de barriga… Mas não aconteceu, então as primeiras reações foram difíceis. Tentei explicar muitas vezes que eu fiquei chateada porque ela mentiu para mim e não por preconceito… Eu perguntei se ela era sapatão, e ela respondia que eu era louca… Cada vez que ia falar com ela, ela vinha agressiva…. O dia do choque foi o dia que ela cortou o cabelo. Então eu, da noite pro dia, tive que encarar a Thammy como um menino. Ficamos alguns momentos sem conseguir se abraçar, chorando uma para outra, mas nada que não conseguimos superar. Hoje está tudo ótimo!"

Sobre a cirurgia para retirar os seios, ela contou que apoiou o filho totalmente.

“Todo mundo culpa ela por ela retirar as mamas mas eu sei como era difícil. Ela vivia 24 horas com uma cinta, até na praia… Ela nunca foi feminina, na época que trabalhava comigo ela era obrigada. Hoje ela está liberta! O importante é ver o filho feliz."

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