Gugu: “Não deixo de ir ao supermercado, de comer pastel na feira”

Por - 19/03/13 às 16:50

Reprodução

Gugu Liberato completa 40 anos de carreira em 2013. Sua trajetória é extensa… Depois de ficar décadas no SBT, foi para a Record em 2009. Do alto de sua experiência, estando sempre entre os mais fortes na disputada concorrência dos domingos na TV, o apresentador procura se adaptar às mudanças que o veículo vem sofrendo.

Para acompanhar as transformações, o apresentador diz que procura reciclar e adaptar seu programa e sua imagem aos novos meios e a um novo público. E um dos recursos do comunicador para se aproximar da nova geração é o uso das redes sociais e a renovação no visual. A nova classe C, que a economia saudável do Brasil fez surgir, Gugu encontra frequentando lugares comuns.

Em entrevista ao jornal Meio & Mensagem, dirigido ao mercado publicitário, Gugu fala das novas mídias e como ele enxerga essas mudanças na televisão.

Mudanças

“Estamos sempre mudando; sempre em busca de novidades porque o próprio meio televisão acaba eliminando aqueles que não evoluem”.

“No SBT, meu programa ia das 18h20 às 22h20. Aqui na Record, quando cheguei, o programa também era à noite e, agora, entramos no ar às 15 horas. Nesse horário, o sol está a pino e é até incômodo, na minha opinião, as pessoas me verem com um terno. Então, mudamos e tivemos uma aprovação legal do público”.

Audiência

“Já fui mais sensível aos números, mas a questão da audiência é quase um vício. Sou preocupado com o meu programa e o programa dos outros. E agora, com os dispositivos móveis, a gente tem acesso a essa informação o tempo todo. Se algo está dando audiência, notamos uma tendência no gosto do público. No passado, aconteceu de um artista vir ao meu programa para cantar uma música e acabar cantando dez. O público queria mais. O contrário aconteceu também”.

Nova classe C como público

“Ser autêntico, verdadeiro e falar a linguagem que esse público está acostumado a ouvir. Não deixo de ir ao supermercado, de comer pastel na feira. Acho muito importante ter contato com o público. Embora a fama lhe distancie um pouco das pessoas, é importante tentar manter-se próximo, ouvir as opiniões, buscar o que as pessoas desejam de você”.

Jovens e redes sociais

“Tenho a impressão de que, por ser um público que já nasceu muito conectado na internet, os jovens não conhecem a minha história. Por mais que assistam à TV a cabo e um pouco de TV aberta, essas pessoas acabaram ficando um tanto distantes da história da televisão. Então, quis aproveitar a internet para contar que já entrevistei muitos artistas, que já fiz vários programas, que estudei, que não sou alienado, que leio. Esse público jovem de internet é muito exigente e não estar ligado nas redes sociais, onde os grandes artistas nacionais e internacionais estão, era ficar distante desse público. Além, claro, de trazê-los para a TV. Acredito que essas pessoas poderiam redescobrir a televisão e talvez nos ajudar a integrar as redes sociais na programação. Busco essa fórmula”. 

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