Guilherme Fontes se defende da condenação por sonegação fiscal

Por - 20/04/10 às 15:14

Divulgação/TV Globo

Há mais de 15 anos que Guilherme Fontes tenta concluir o filme Chatô, o Rei do Brasil. E a cada ano, uma novidade aparece sobre a celeuma. A mais recente, foi a condenação a serviços comunitários, por três anos, determinada pela juíza da 19ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Denise Vaccari Machado Paes. Guilherme é acusado de sonegação fiscal. O trabalho comunitário seria feito em sete horas semanais, e o ator teria ainda que pagar 12 cestas básicas de R$ 1 mil para instituições sociais no Rio.

Em conversa com a reportagem de O Fuxico, o ator se defende.

“A perseguição continua. Essa prestação de serviços comunitários, metade dela, já está prescrita. Não deixei de pagar imposto. Ele foi pago, em outra cidade, e a prefeitura do Rio de Janeiro não reconhece isso”, explica.

O ator e diretor, que pretende lançar o filme em breve, destaca ainda que não deixou de pagar o Imposto sobre Serviço (ISS) por querer.

“Todo o patrocínio que recebi, eles queriam entenderam que eu teria que pagar ISS. Eu não paguei, não porque não quis, e sim porque não sou obrigado a pagar. Na época, não sei se ainda vigora, havia uma lei isentando produções cinematográficas”, afirma.

Segundo Guilherme, o caso ainda cabe recurso, e ele está conversando com seus advogados, para saber qual atitude tomar.

Entenda o caso

Em 1995, a Guilherme Fontes Filmes Ltda – empresa do ator em sociedade com Yolanda Machado Medina Coeli – iniciou a captação de recursos para a realização do filme Chatô, o Rei do Brasil. Conforme fonts explicou, na época, os impostos foram pagos for a do Rio de Janeiro, e sim em São Paulo. Com isso, não houve recolhimento de ISS.

 

 

O chamado "dossiê Chato", que eclodiu em maio de 1999. Guilherme Fontes havia captado durante três anos pela Lei do Audiovisual mais de R$ 7 milhões. A megaprodução parou suas filmagens após consumir R$ 10 ilhões de reais, alegando falta de recursos.

 

 

Em 22 de fevereiro de 2008 foi determinado pela Controladoria-Geral da União (CGU) que Guilherme e sua sócia na produtora Guilherme Fontes Filmes, teriam que devolver mais de R$ 36,5 milhões aos cofres públicos.

 

 

 

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