Guilherme Fontes terá que devolver R$ 80 milhões à Fundo Nacional de Cultura

Se o personagem que Guilherme Fontes interpreta em Boogie Oogie, novela exibida na Globo na faixa das 18h, vive uma ótima fase, o mesmo não se pode dizer sobre o ator. O Tribunal de Contas da União (TCU) negou o recurso no julgamento da prestação de contas do longa-metragem Chatô, o Rei do Brasil, que o artista começou a produzir há 20 anos.

De acordo com o jornal O Globo, considerando-se que a captação para Chatô ocorreu entre 1995 e 1999, o valor total devido deve ultrapassar os R$ 80 milhões, a serem pagos em 15 dias a partir da notificação judicial. O ator terá que depositar no Fundo Nacional de Cultura o dinheiro que ele captou para o filme (R$ 8,6 milhões), mas corrigido pelos juros e acrescido de multas.

O jornal destaca que o valor se refere à soma do valor captado pela Rouanet (atualizado em R$ 42,6 milhões), mais o captado pela Lei do Audiovisual (R$ 23,1 milhões), acrescido de multa de 50% do débito corrigido, previsto no texto da Lei do Audiovisual (R$ 11,5 milhões), além da multa aplicada pelo TCU (R$ 5 milhões). No total, são R$ 82,3 milhões.

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