Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio e fez show antes de mandando de prisão

Por - 23/09/24 às 17:17

Retrato Gusttavo LimaReprodução/Instagram/@gusttavolima

O cantor Gusttavo Lima teve um mandado de prisão pela Justiça de Pernambuco, nesta segunda-feira, (23). No domingo, 22, o sertanejo fez um show e foi direto ao Rock in Rio.

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Gusttavo se apresentou no  Jaguariúna Rodeo Festival, no interior de São Paulo, em que cantou ao lado de Zezé Di Camargo. Logo depois, pegou um voo e se direcionou ao Rio de Janeiro, para o Rock in Rio e compartilhou os momentos pelas redes sociais.

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Nesta segunda-feira, (23), a Justiça de Pernambuco decretou a prisão de Gusttavo Lima por estar envolvido em jogos ilegais e lavagem de dinehiro, mesmo caso de Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra. A magistrada do caso afirmou que ele teria ajudado dois suspeitos a saírem do Brasil.

O mandado de prisão preventiva concedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. Em documento, a juíza alega que o cantor teria protegido investigados na operação.

“É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, escreveu.

A juíza citou a viagem que o artista fez à Grécia, em que os suspeitos estariam presentes e a aeronave que abordava os passageiros, teria os deixado no exterior. “Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha. Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, escreveu em nota.

“É fundamental ressaltar que, independentemente de sua condição financeira, ninguém pode se furtar à Justiça. A riqueza não deve servir como um escudo para a impunidade, nem como um meio de escapar das responsabilidades legais. A aplicação da lei deve ser equânime, assegurando que todos, independentemente de sua posição social ou econômica, respondam por suas ações. A tentativa de se eximir das consequências legais por meio de conexões financeiras é uma afronta aos princípios fundamentais do Estado de Direito e à própria noção de justiça”, disse a magistrada.

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