Henri Castelli: “O Brasil não me ama”

A partir do dia 11 de março, Henri Castelli volta à tela da Globo na pele de Cassiano, um jovem que nasceu no meio de uma família pobre, venceu na vida e se tornou um piloto de caça da Força Aérea Brasileira. No papel de mocinho da novela Flor do Caribe, Henri diz a O Fuxico que não se considera o protagonista da trama, já que existem muitas pessoas que estão envolvidas neste projeto e não só ele.

“Eu acho que não sou o protagonista. Foi-se o tempo que a novela tinha o nome como O Astro, Gabriela, mas acho que uma novela só se faz em grupo. Não sou unanimidade em um lugar. O Brasil não me ama. Umas gostam, outras não. É um direito de cada um… Uma novela se faz em grupo senão se chamaria Henri. É a união do pessoal da luz, que carrega o cabo da câmera, sem ser clichê, mas isso faz toda diferença. Se não está integrado com eles, nada disso acontece.”

O posto de principal personagem da trama de Walter Negrão não é um peso para Henri. Ele declara para o site que só faz o que gosta e isso se torna sempre leve.

“Já fiz outros protagonistas. Não tem pressão nenhuma. Nunca tenho pressão na minha vida. Eu só faço o que gosto, amo, o que estou a fim… Só faço o que gosto. Acho que só tem pressão quando você faz o que não gosta. Quando faz o que gosta, não tem pressão.”

O ator tem seguido um ritmo pesado de gravações de Flor do Caribe e ele explica que fazer novela significa renunciar muitas outras partes de sua vida.

“Moro em São Paulo, gravo no Rio, meu filho mora em São Paulo, minha mãe também. Gravo trinta dias sem voltar para casa. Morrendo de saudade e ao mesmo tempo fazendo um trabalho que me emocionou. Fiquei dois meses fora de casa! Estou quinze anos na Globo e é o que mais me emociono acho que pela maturidade. Essa renúncia é muito difícil. Tá complicado, mas tudo bem!”

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