História real sobre luta e liberdade invade a ‘Sessão da Tarde’

Nesta terça-feira, 12 de dezembro, às 15h25 (horário de Brasília), a TV Globo exibe na Sessão da Tarde o drama “Harriet – O Caminho para a Liberdade”, um emocionante longa dirigido por Kasi Lemmons. A produção, lançada em 2019, narra a inspiradora trajetória de Harriet Tubman, interpretada pela atriz britânica Cynthia Erivo, que se destacou como uma das maiores ativistas da abolição da escravatura nos Estados Unidos.

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Nascida como Araminta Ross, Harriet Tubman viveu uma vida marcada acima de tudo por coragem e resistência. Desde jovem, enfrentou o peso da escravidão na fazenda de Edward Brodess, em Maryland. Após a morte do proprietário, sob a ameaça de acabar vendida, Minty – como a chamavam – tomou a difícil decisão de fugir, deixando para trás sua família e seu marido.

Desse modo, sozinha, percorreu mais de 160 km até a Filadélfia, na Pensilvânia, região que defendia o trabalho assalariado e abrigava muitos negros livres. Durante sua fuga, contudo, Harriet enfrentou rastreadores contratados por Gideon Brodess, o novo dono da fazenda, que não aceitava sua perda.

Chegando ao Norte, Harriet encontrou apoio em uma rede de ativistas conhecida como “Underground Railroad”, composta por negros livres e abolicionistas brancos. Essa rede era responsável por registrar os fugitivos, oferecendo-lhes abrigo e sobretudo a chance de escolher um novo nome. Foi nesse momento que Araminta adotou o nome de Harriet, em homenagem à mãe, e Tubman, sobrenome de seu primeiro marido.

Um símbolo de luta e liberdade na ‘Sessão da Tarde’

Determinada a combater a escravidão, Harriet Tubman ajudou a libertar mais de 700 pessoas através da Underground Railroad. Sua biografia destaca seu papel como líder incansável na luta contra a opressão. Durante a Guerra Civil Americana (1861-1865), Harriet atuou como espiã e enfermeira do exército do Norte, reforçando sua crença de que havia sido escolhida por Deus para libertar seu povo.

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O filme não apenas revive a história de Harriet, mas também destaca questões sociais que permanecem relevantes. Cynthia Erivo, cuja performance foi amplamente elogiada, recebeu indicações ao Oscar por sua atuação e pela canção original “Stand Up”.

A direção de Kasi Lemmons reforça a intensidade emocional da narrativa, transportando o público para os desafios e conquistas de uma heroína histórica.