Hit que fez a história de Jair Rodrigues vira funk

Por - 24/06/06 às 16:50

Samba, bossa nova, sertanejo e pop. Por todos esses ritmos, Jair Rodrigues mostra a sua versatilidade, em mais de quatro décadas de carreira. E agora, a música Deixa Isso Pra Lá, maior hit do cantor e considerado um precursor do rap brasileiro, será apresentado em ritmo de funk, na quarta edição do Prêmio TIM de Música, que homenageia o artista, no dia 25 de julho. 

A idéia de funkear o Deixa Isso Pra Lá partiu de José Maurício Machline, diretor do evento, que convidou Lulu Santos para ser o intérprete. Lulu dividirá a cena com o bonde dos Magrinhos e a turma de Juliana e as Fogosas. A apresentação será no palco Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que mais uma vez abre espaço para um ritmo popular.

Durante o Prêmio Multishow de 2005, dois ícones do funk atual – a MC Tati Quebra Barraco e o DJ Marlboro – estremeceram as estruturas da mais tradicional casa de espetáculos carioca, colocando famosos como Susana Vieira e Bruno Gagliasso, que estavam na platéia, para rebolar. 

Primeiro intérprete homenageado

Jair Rodrigues, que está comemorando 45 anos de carreira, é o primeiro intérprete a ser homenageado no Prêmio TIM de Música. Nas três edições anteriores, os homenageados foram os compositores Ary Barroso (2003), Lulu Santos (2004) e Baden Powell (2005). Jair teve seu nome escolhido por um conselho formado por notáveis como Gilberto Gil, João Bosco, Zuza Homem de Mello e Paulo Moura, entre outros.

Paulista de Igarapava, Jair Rodrigues antes de iniciar a carreira de cantor, após vencer um programa de calouros da Rádio Cultura, em 1961, foi engraxate, mecânico e pedreiro. Na década de 60, quando a Record apostava em festivais de música e programas nesse gênero, ele interpretou Disparada, que até hoje é considerado outro grande sucesso. Essa música empatou, em 1966, com A Banda, de Chico Buarque, no Festival da Record.

E na mesma emissora, Jair comandou ao lado de Ellis Regina o programa O Fino Da Bossa, que se originou do sucesso de três discos que a dupla gravou ao vivo em 1965: Dois Na Bossa I, II e III.

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