Império: Cristina é desprezada ao procurar seu pai, Zé Alfredo

Intrigada com a revelação de sua tia, Cora (Drica Moraes), de que pode ser filha de José Alfredo (Alexandre Nero), Cristina (Leandra Leal) entrega ao empresário a carta reveladora de Eliane (Malu Galli). Mas é interrompida por Maria Marta (Lilia Cabral), que se mete na conversa e diz que tudo não passa de golpe. Furiosa, Cristina vai embora, mas o Comendador manda seu segurança, Josué (Roberto Birindelli), ir atrás da moça.

No caminho até o ponto de ônibus, ela telefona para a tia e conta o que houve. O capanga aparece e a puxa pelo braço.

"Ai, me larga! O que é que você quer?", indaga Cristina.

"Vim a mando do doutor José Alfredo".

"Me larga! Não quero nada com ele".

"Ele está esperando na empresa. Vamos", ordena o capanga.

Do outro lado da linha, Cora escuta tudo e corre para a empresa. Enquanto isso, José Alfredo e Cristina conversam na sala dele.

"Foi mesmo sua mãe quem escreveu isso?", questiona o Comendador.

"Claro que sim, eu conheço a letra dela. Mas, se achar necessário, pode mandar fazer exame grafológico. Assim como um teste de DNA para tirar a dúvida" 

"E, se der positivo, você terá direito a parte de tudo o que eu tenho".

"O senhor pode não acreditar, mas não sou nenhuma espertinha que está atrás da sua fortuna, como a sua mulher me acusou. Nem me considero sua filha, mas sim sua sobrinha. E foi como sobrinha que resolvi lhe procurar".

Cristina explica todo o seu drama familiar e confessa que, depois de ler a carta, decidiu pedir ajuda. Neste momento, o interfone toca e Josué informa que Cora está na portaria.

"Ela também veio? Se for ela mesma, então o circo está armado. Deixa entrar, Josué. Assim ela vai servir de testemunha para o que tenho a dizer a esta moça".

A vilã aparece na sala e é repreendida pela sobrinha. Ela se defende.

"Eu tinha que vir, não podia deixar você sozinha na cova dos leões. Você é ingênua demais para entender o perigo que corre ao se meter com essa gente. Eles são capazes de tudo, não têm escrúpulos".

"Você não está falando de si mesma? Quem era ingênuo demais e não percebeu que você não valia nada fui eu. Conheço seus métodos de enredar os outros. Sei que foi com eles que convenceu sua sobrinha a vir aqui me procurar. Da mesma forma que fez naquele dia na rodoviária quando me convenceu a deixar Eliane para trás e sumir para sempre".

Cora reage, mas José Alfredo continua seu discurso, afirmando que o passado já não importa.

"Vou dizer só uma vez, e que fique bem claro: vocês não são nada para mim, nada! E não vão arrancar nem um tostão de mim. Entenderam?".

"Vamos embora! Pau que nasce torto morre torto. Mas o mundo dá voltas, José Alfredo, e você é a prova disso. Então, aguarde. Um dia, ainda vai se curvar diante de mim", ameaça a megera.

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