Império: Maurilio ameaça José Alfredo
Por Redação - 17/10/14 às 08:50
O sexto sentido de José Alfredo (Alexandre Nero) não falha. E Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) vai mostrar que não é tão gente boa como parece. Ele vai se revelar um cara cheio de amargura e disposto a se vingar do Comendador.
Sem ser visto, ele deixa um bilhete para José Alfredo na sepultura de Sebastião (Reginaldo Faria), no Monte Roraima, escrito "José Alfredo Medeiros, ladrão e assassino".
Irado, o Comendador procura por Marta (Lília Cabral) assim que retorna ao Rio de Janeiro e conta o que achou na sepultura. Ela diz que não escreveu bilhete nenhum e resolve ir ao hotel de Maurílio tirar a prova.
Ele nega que seja filho de Sebastião e fala que é sobrinho, mas depois confessa a verdade. Zé Alfredo deduz que ele quer dinheiro e ele fala que quer muito mais.
"Nem que fosse toda a sua fortuna. Não seria suficiente! Quero muito mais que isso. Ela pode vir no pacote, junto com todo o resto… O que eu quero mesmo… É acabar com você", fala ele, cara a cara com José Alfredo, acrescentando que sabe sobre a história do Comendador e conta que tem provas de que José Alfredo matou seu pai para ficar com o dinheiro que ele tinha na Suíça.
"Tenho cartas do meu pai pra minha mãe! Que comprovam a conta que ele tinha na Suíça. E outras tantas trocas de correspondência entre meu pai e uma certa senhora que te abriu as portas pro mundo dos negócios: Maria Joaquina (Regina Duarte)… lembra dela?", pergunta Maurílio.
Zé Alfredo pergunta se ele tem notícias dela e o amante de Marta fala que que não será difícil encontrar a velha amiga de seu pai.
"Como não vai ser difícil comprovar minha tese, já que Maria Joaquina deixa muito claro num recado dirigido à minha mãe, que foi você quem pegou o dinheiro do meu pai no banco suíço", diz Maurilio.
O Comendador diz que ficou com o dinheiro com o consentimento de Sebastião e Maurílio pergunta se ele pode provar isso.
"É evidente que não, ele me fez esse pedido nas vascas da morte, ferido, já agonizante…", diz o Comendador.
Maurílio debocha.
"Então, eu estou em vantagem. E mesmo que eu não tenha provas suficientes, os boatos, as suposições, os 'disse me disse' podem acabar com a reputação de qualquer um hoje em dia. A internet está aí pra isso: é do 'pode ser', do 'talvez', do 'segundo fontes que não quiseram se identificar' que se alimenta o noticiário. E isso vai ser mais do que suficiente pra acabar com sua imagem de homem que lutou e se fez por si mesmo… E pra destruir o seu Império", ameaça ele.
O Comendador pergunta se existe alguma razão para Maurílio ter tanto ódio dele.
"Nenhuma… A não ser o fato de que, cada vez que vou ao Monte Roraima e vejo aquela sepultura do meu pai… Eu me sinto espoliado", diz.
Zé não se amedronta e manda o rival comer muito feijão com arroz para poder enfrentá-lo.
"Não pensa que vai ser uma briga fácil. Não vou deixar barato".
"Eu sei. E já vou mandar subir uma feijoada. Só pra começar", instiga Maurílio.
José Alfredo o encara, dá meia volta e vai embora.
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