Imprensa mexicana revela mistérios envolvendo morte de cantora

As autoridades mexicanas continuam investigando as causas da queda do avião LearJet que matou a cantora México-americana Jenni Rivera, de 43 anos, no domingo (9), quando voava de Monterrey, onde apresentou o último show de sua carreira, à Toluca, para participar do programa "La Voz… México", onde era jurado.

 

A imprensa não fala em outra coisa no país, mas uma das coisas que mais surpreendem é que no dia do show no Arena Monterrey, que reuniu 17 mil pessoas para ver a estrela da música regional mexicana, ela comentou em coletiva que foi ideia sua colocar o palco no centro da arena, em forma de cruz.

 

Uma das imagens mais impressionantes é uma em que a cantora aparece no centro da cruz, e agradece a Deus antes de cantar o tema Paloma Negra, que a fez chorar muito.

 

Minutos antes de abordar seu avião, precisamente às 03:08, um ator da Televisa mandou um SMS querendo saber como ela estava, e faltando apenas 7 minutos para o Lear Jet levantou vôo ela respondeu:

 

"Para falar a verdade eu tenho Paz. Sou muito feliz. Estou tranqüila. Certas músicas me fazem chorar, isso é tudo. Deus está comigo. Confio nele".

 

Outro detalhe é que dias antes do acontecimento, Rivera deu uma entrevista à Televisa onde falava da morte:

 

"Tenho medo da morte, mas não por mim, pelos meus filhos. Tenho medo, porque o que será deles? (…)  sinto que vivi tantas coisas, tantas dificuldades, mas hoje me sinto realizada, me sinto plena. Podia morrer hoje e dizer 'aqui descansa Jenni Rivera'".

 

Curiosamente a intérprete não tinha programado viajar na madrugada. Ela tinha quatro reservas num exclusivo hotel local, mas quando o show terminou, sentiu que deveria viajar naquele momento.

 

Detalhes curiosos: o LearJet foi montado em março de 1969. Tinha 43 anos de vôo, assim como Jenni, que nasceu em fevereiro do mesmo ano. No momento em que abordou o jet ela e sua equipe estavam negociando a compra daquela aeronave.