Incêndio na Cidade do Samba destroi adereços de agremiações

Atualizado às 11h25

 

O clima desespero ainda toma conta dos carnavalescos cariocas após o incêndio que atingiu a Cidade do Samba, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira (7).  As chamas que tomaram conta do local, onde funcionam barracões de 14 escolas de samba, foram controladas pouco antes das 11h. Ao todo, 39 carros dos bombeiros de sete quartéis e 80 homens atuaram de maneira ostensiva. 

 

O artesão Simon Garcia, de 26 anos, que trabalhava no barracão da Grande Rio, ficou ferido. Ele dormia o no galpão da escola quando as chamas começaram. Assustado, ele se jogou do 3º andar do prédio para escapar do fogo. O rapaz foi levado para o Hospital Souza Aguiar, onde continua internado. 

 

Drama

 

Há menos de um mês para o Carnaval, o incêndio, iniciado pouco antes das 7h, destruiu o 4º andar – onde ficam adereços e ateliês – das escolas Portela, União da Ilha, Grande Rio e o barracão da Liga Independente das Escolas de Samba. 

　

A tensão é total e as outras agremiações já manifestam solidariedade às escolas atingidas. Ney Fillardi, presidente da União da Ilha, disse que, apesar da tristeza, é preciso correr contra o tempo.

 

"Estávamos com 98% do trabalho pronto. Mas não há tempo para chorar, vamos recomeçar imediatamente", disse ele a O Fuxico.

　

Sete carros do Corpo de Bombeiros estão no local tentando conter as chamas. Não há informação de feridos.

　

 

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