Incidente causa mal-estar entre autor Marcílio Moraes e Record

Segundo a coluna de Flávio Ricco, no portal UOL, rolou um mal-estar na Record com Marcílio Moraes. Isso, por conta da omissão na ficha técnica dos créditos do nome do autor e de seus colaboradores, no DVD da série A Lei e o Crime que já está no mercado.

De acordo com o colunista, nos bastidores da emissora o clima pesou. O autor, inclusive, teria cogitado processar os  responsáveis.

Marcílio prepara a próxima novela da emissora do bispo Edir Macedo, Ribeirão do Tempo, substituta de Poder Paralelo. E, no auge do problema, segundo boatos, haveria até o risco de o autor abandonar a trama.

Marcílio Moraes, em viagem pela Grécia, confirmou o incidente, mas negou que deixaria a atual novela que escreve:

"O que houve, segundo explicação oficial da Record Entretenimento, foi um erro da gráfica que editou o DVD. Constatado o erro, foi solicitada a retirada do produto do mercado. Apesar disso, alguns exemplares chegaram a ser vendidos, por problemas de comunicação comercial.

Nesta altura, toda a edição já deve estar recolhida e uma outra será lançada com os devidos créditos, meus e de meus colaboradores. Em função disso, não precisei tomar qualquer medida. Nunca pensei em deixar a minha novela, nem jamais o faria. Não há nenhuma autora stand by. Estou em Atenas, Grécia, onde participei como convidado da World Conference of Screenwriters, um encontro mundial de autores-roteiristas. O diretor da Record Entretenimento, Sr. João Luiz Urbaneja, me garantiu que todos os exemplares equivocados seriam retirados do mercado – Marcílio Moraes".

Mas, feitas as devidas correções e explicações, Hiran Silveira, responsável pela teledramaturgia da emissora paulista, também garantiu ao colunista que o autor continua no projeto.

Hiran ainda contou que Marcílio já entregou os 10 primeiros capítulos de Ribeirão do Tempo:

“Já estamos gravando stock shots da novela e, a partir do próximo dia 23, iniciaremos as gravações de externas", adiantou o diretor.

Sobre o incidente, Hiran disse que houve um equívoco ocasionado pela distribuidora Foccus, que detém os direitos de comercialização. Segundo ele, o problema já foi corrigido.