Indústria do cinema e escritores faturam com O Código Da Vinci

O lançamento do livro O Código Da Vinci, que já vendeu mais de 40 milhões de cópias, gerou possibilidades diversas no mundo editorial e cinematográfico.

A primeira e talvez a mais importante seja a possibilidade de gerar dinheiro. Quando se cita o título do livro (e do filme) logo se pensa em lucro. Uma indústria, a Da Vinci Inc., foi criada no ano passado e deverá se expandir muito depois do lançamento do filme no dia 19 de maio.

E no mundo editorial dezenas de “Da Vinci Clones” já chegaram às livrarias, uns visam derrubar as teorias construídas no livro e outros que tentam repetir as combinações vencedoras (suspense, mistério histórico, sociedades secretas, objetos de grande valor religioso perdido) em sua trama buscando o mesmo sucesso.

“O Código Da Vinci teve uma série de “crias” como nenhum outro livro,” disse Katherine Rushton da revista Bookseller.

“Há muitos “filhotes”, realmente. O público reconhece que se trata de obras que pretendem “pegar o vácuo” do livro de Dan Brown, mas ainda assim continuam vendendo muito bem.”

O único fenômeno editorial comparável foi a saga Harry Potter de JK Rowling cujos seis primeiros livros venderam mais de 280 milhões de cópias e os 3 primeiros filmes faturaram mais de US$ 3,5 bilhões e também fez aparecerem vários “filhotes” nas livrarias.