Ingrid Guimarães e Preta Gil agitam o Mercadão de Madureira

Por - 19/01/17 às 18:10

André Bittencourt / Divulgação GNT

No próximo dia 25, às 22h30, Ingrid Guimarães comanda mais um Além da Conta, no GNT. Desta vez, ela se divertirá com Preta Gil, no Mercadão de Madureira.

“Ofereci Miami e nada, Ofereci Nova York e nada. Aí, por incrível que pareça, quando eu falei consumo popular no Brasil ela topou na hora”, disse Ingrid Guimarães, que há três anos sonha com a participação da cantora no programa.

Frequentadora do subúrbio do Rio, Preta é amante declarada do Mercadão.

 “Me amarro num subúrbio, casei com um cara da Penha, frequento bastante, faço muitos shows por aqui, e eu amo o Mercadão de Madureira, faz anos que eu venho”, revelou.

Entre uma loja e outra, elas discutem beleza, vaidade e consumo, temas cada vez mais entrelaçados. O Brasil é o segundo maior país consumidor de produtos e serviços que visam a beleza, ficando atrás somente dos EUA. Para Preta Gil, isso decorre de uma incansável busca pela perfeição. “Existe uma indústria frenética que oferece cada vez mais opções com promessas de melhorar o corpo, o cabelo, a pele… A gente tem uma insatisfação e vive sempre em busca do melhor. E isso, independente da condição social, faz com que as mulheres caiam nessas promessas.”

Entre os muitos assuntos abordados durante as andanças pelo Mercadão, Ingrid e Preta falam da prática do consumo diante de uma das maiores crises econômicas enfrentadas pelo país. Neste contexto, a cantora confessa que hoje tem uma relação mais saudável com o consumo, mas que já enfrentou grandes problemas de compulsão há 18 anos. “A gente não tá falando de futilidade, a gente tá falando de ser humano, que foi impregnado por tudo isso que é o mal do século. Eu agora sou uma mulher de 42 anos, mais madura e melhorei muito, mas eu já tive problemas sérios de consumo compulsivo, no nível de ter que fazer terapia”, revela.

Preta Gil revela que a doença a acompanhou por um período de sua vida, e foi com a ajuda da família que ela hoje vive uma prática de consumo consciente e equilibrada. Para transformar sua antiga compulsão em algo que ajudasse as pessoas, ela criou o Bazar da Preta no qual todas as vendas são revertidas para instituições de caridade. “O primeiro bazar que eu fiz foi muito difícil, já tem 10 anos. Eu juntei todas as minhas coisas, e com a ajuda da minha família e amigos, vendi tudo e doei para uma instituição de caridade. Isso foi transformador e eu comecei a entender que eu não precisava de nada daquilo para ser feliz”, contou.

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