‘Branca de Neve’ entra em risco por conta de divergências políticas

O remake de “Branca de Neve” tornou-se um campo de batalha cultural. A escalação de Rachel Zegler, uma atriz latina com posições pró-palestinas, e de Gal Gadot, uma estrela israelense, acendeu um debate acirrado sobre o conflito israelense-palestino.

Live-action de Branca de Neve ganha teaser com Gal Gadot

As divergências políticas entre as atrizes, somadas a outras controvérsias como a representação dos anões e a reinterpretação da história original, geraram um intenso debate nas redes sociais e colocaram em risco o lançamento do filme.

A Disney, buscando atualizar um clássico, se viu no centro de uma tempestade que ameaça eclipsar a própria produção.

Trocando Farpas

Somado a esse problema, aparentemente Gal e Rachel andaram lançando indiretas uma à outra nas redes sociais.

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Rachel Zegler tem falado abertamente sobre sua posição pró-palestina desde 2021, pedindo doações para ajuda emergencial em Gaza e usando sua plataforma para compartilhar mensagens sobre a liberdade palestina. Ela escreveu recentemente, “e lembre-se sempre, libertem a Palestina”, depois que o filme lançou seu primeiro trailer.

Em contraste, Gal Gadot sutilmente transmitiu sua posição pró-Israel em uma indireta através do X à sua colega de elenco, dizendo: “Tentar fazer campanha na cabeça de sua colega de elenco, que realmente vive a guerra, só para parecer mais descolado com as crianças, é realmente patético”, escreveu, antes de excluir o tuíte rapidamente.

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As escolhas de elenco, as mudanças na narrativa e as posições políticas das atrizes principais transformaram o filme em um ponto de convergência para debates sobre identidade, representatividade e a natureza da arte.

A polêmica em torno de ‘Branca de Neve’ reflete um momento de transição na indústria cinematográfica, onde as expectativas do público e as pressões sociais moldam a forma como as histórias são contadas.