Ex de Matthew Perry faz revelações sobre sua morte: ‘Rede inescrupulosa’

Por - 24/08/24 às 08:42

Matthew PerryReprodução/Instagram

Kayti Edwards, ex-namorada e ex-assistente de Matthew Perry, fez revelações chocantes sobre os últimos dias do ator. Em entrevista exclusiva ao jornal “The Mirror US”, ela detalhou uma rede de profissionais de saúde que forneciam drogas ilegais a Perry por anos, incluindo cetamina, a substância que causou sua morte.

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Edwards afirma que Perry tinha conhecimento dessa rede e descreveu a dor de assistir o ator se afogar em um vício cada vez mais profundo, sustentado por uma grupo de profissionais de saúde corruptos. Kayti também descreveu a angústia e a dificuldade em convencê-lo a buscar tratamento.

Kayti, que namorou o astro de ‘Friends’ em 2006 e depois se tornou sua assistente em 2011, permaneceu próxima dele até sua morte prematura aos 54 anos em outubro de 2023.

“Há toda uma rede de pessoas além daquelas que enfrentam acusações criminais, que a polícia precisa investigar. Os detetives precisam apenas investigar seu histórico médico. Há muitos outros médicos que estiveram em seus livros ao longo dos anos que ficarão aterrorizados agora. Sempre que ele estava em vício ativo, ele sabia instantaneamente a quem recorrer. É um escândalo”.

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“A cetamina era sua nova coisa, mas tudo começou com médicos inescrupulosos prescrevendo pílulas em excesso, como Vicodin”, ela revela. “Eu costumava dizer a ele: ‘Como é possível alguém conseguir de 50 a 60 Vicodin por dia?” e ele me disse: ‘Eu tenho um contato com os médicos’. Isso foi em 2011 e continuou até sua morte”, ela justifica.

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A mulher disse que não ficou surpresa quando soube da morte do ator e sabia que os médicos eram os responsáveis, por fim.

Batalha Agonizante

Kayti Edwards também revelou por que parou de trabalhar para o astro de Friends:

“Matthew me pagou muito bem como sua assistente, mas chegou um ponto para mim que ele ficou tão ruim que não tive escolha a não ser abrir mão daquele salário”, explicou. “Mas eu sabia que não poderia vê-lo morrer. Eu nunca, jamais seria capaz de viver comigo mesma.”

À medida que seu vício saía do controle, entretanto, cada dia era uma batalha agonizante, segundo ela.

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“Houve tantas noites sem dormir que eu ia para casa e acordava às quatro da manhã mandando mensagem para ele: ‘Você está vivo? Você está vivo? Apenas responda. Envie-me um emoji. Envie-me algo dizendo que você está aí.’ Eu não conseguia dormir à noite sabendo o que ele estava fazendo. E acho que parte de mim ficou tanto tempo quanto eu fiquei, porque se eu não tivesse ficado, ele ficaria sozinho e teria continuado.”

Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.