Liam Payne: Justiça argentina processa cinco pessoas ligadas à morte do cantor

A morte de Liam Payne ainda está sendo investigada pelas autoridades argentinas, e agora a justiça local deu um passo importante nas investigações e está processando formalmente várias pessoas ligadas à tragédia do ex-One Direction.

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Segundo o diário local Infobae, cinco pessoas foram processadas pelo ocorrido, entre elas funcionários do hotel onde o artista faleceu e fornecedores de drogas.

A decisão foi tomada pela juíza Laura Graula Bruniard, que ordenou a prisão preventiva de dois dos acusados: Braian Paiz, 24, ex-garçom que forneceu drogas a Payne, e Ezequiel Pereyra, 21, funcionário do hotel CasaSur. Ambos foram acusados de fornecer entorpecentes ao cantor em diversas ocasiões. Ela ordenou a prisão preventiva dos dois. Se considerados culpados, pegarão de quatro a 15 anos de prisão.

O empresário Roger Nores, amigo do cantor, que acompanhava Payne durante sua estadia em Buenos Aires, também foi processado por homicídio culposo, acusado de abandonar o cantor em estado vulnerável. Ele não teve mandado de prisão, mas está proibido de sair do país.

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A gerente e o gerente do hotel, Gilda Martín e Esteban Grassi, respectivamente, também foram processados por homicídio culposo, por negligência na assistência a Liam.

As investigações apontaram que Payne consumiu álcool, cocaína e um antidepressivo nas horas que antecederam sua morte. A queda do terceiro andar do hotel, segundo a perícia, ocorreu enquanto o cantor estava em estado de semi ou total inconsciência, devido ao consumo dessas substâncias.

As provas apresentadas pela acusação incluem conversas entre Payne e os acusados, registros de câmeras de segurança e laudos toxicológicos.

“No bate-papo entre Paiz e Payne do pedido da madrugada do dia 14 de outubro há uma foto do saco de 5 gramas de cocaína que ele lhe oferece. Na manhã do mesmo dia, ele avisa ao cantor que tem 3 gramas e 7. Payne pega um táxi e vai procurar a droga”, disseram fontes com acesso ao arquivo.

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No caso de Pereyra, de 21 anos e funcionário do hotel CasaSur que no dia da tragédia “foi suspenso do emprego por 30 dias por ter dado drogas a um hóspede”, acusam-no de ter fornecido cocaína em 15 de outubro às 7h25 e 16 de outubro às 15h47.

A polícia argentina também descartou a hipótese de suicídio ou de agressão por terceiros.