Nova vítima de P. Diddy se manifesta na TV: ‘Eu estava gritando’

Em um relato chocante à rede de notícias CNN, um homem identificado apenas como ‘John Doe’ [nome usado para proteger a identidade da vítima] detalhou pela primeira vez as acusações de abuso sexual contra o rapper Sean ‘P. Diddy’ Combs.

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Ele, que está entre as mais de 120 vítimas em um processo coletivo contra o cantor, relatou que o incidente teria ocorrido em 2006 durante uma das famosas White Parties de Diddy, em The Hamptons, em um momento em que Doe trabalhava para uma empresa de segurança contratada para o evento.

Doe descreveu como foi drogado e levado a um estado de incapacidade, tornando-se vulnerável ao suposto abuso sexual por parte do rapper, e revelou o ‘modus operandi’ dele, com bebidas adulteradas.

“[Comecei a sentir] algum efeito após a primeira bebida na festa”, disse, afirmando que inicialmente achou que as bebidas eram apenas “muito fortes”.

“Só na segunda bebida – e já era tarde demais – percebi que havia algo errado com as bebidas”, afirmou o acusador durante sua entrevista à CNN. “Infelizmente, Sean Combs estava esperando nos bastidores.”

O homem disse que “não conseguia ficar de pé”, lembrando que as duas bebidas pareciam como se fossem 15. Ele acrescentou: “Foi um nível incrível de incapacitação que eu nunca havia experimentado antes e me senti impotente.”

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O relato da vítima pinta um quadro perturbador de uma noite em que se sentiu traído e violado. John Doe alega que contou ao seu supervisor na empresa de segurança privada sobre a suposta agressão, mas suas preocupações foram “descartadas”. Após o ocorrido, ele foi demitido por seu empregador e sofreu consequências significativas em sua vida pessoal e profissional.

A equipe jurídica de P. Diddy, por sua vez, contestou as acusações, alegando que não houve nenhuma White Party nos Hamptons em 2006 (data inicialmente mencionada na queixa) e que o advogado de Doe alterou a data para 2007 após as alegações de que pressionou clientes a fazerem acusações falsas.