Príncipe Harry em apuros: Acusado de destruir provas em processo

O Príncipe Harry está sob fogo cruzado por supostamente destruir evidências em seu processo de grampo telefônico contra a News Group Newspapers (NGN), editora do jornal “The Sun”. Durante uma audiência em Londres, no dia 27 de junho, os advogados da NGN alegaram que o duque de Sussex “destruiu deliberadamente” centenas de mensagens de texto e e-mails relevantes para o caso.

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O juiz da Suprema Corte da Inglaterra, Timothy Fancourt, expressou preocupação com o sumiço das mensagens, que foram excluídas “bem depois que a ação judicial começou”.

Ele também criticou o fato de Harry ter sido o único a procurar os documentos em sua casa na Califórnia, chamando-o de “uma preocupação real”. O juiz Fancourt ainda ressaltou que “é bastante notável” que tão poucas mensagens tenham sido entregues até agora.

Harry foi ordenado a entregar todas as mensagens de texto e e-mails relevantes ou explicar ao tribunal “o que exatamente aconteceu”. Seus advogados insistem que ele já fez “mais do que o necessário” para recuperar as evidências, mas o juiz parece cético.

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“Parece que ele está encobrindo alguma coisa”, disse uma fonte à revista “In Touch”.

Mensagens confidenciais e a família real

O advogado de Harry, David Sherborne, admitiu que muitas das mensagens, especialmente aquelas relacionadas à sua autobiografia de 2023, “O Que Sobra”, foram excluídas por conterem “informações altamente confidenciais sobre Harry e a família real”.

Sherborne argumentou que a divulgação dessas informações poderia comprometer a segurança da família real e prejudicar Harry e seus familiares.

No entanto, especula-se que Harry também esteja protegendo sua esposa, Meghan Markle, que teria se envolvido na escrita de seu livro de memórias. Uma fonte assegura que “o mundo descobrirá em breve” a verdade.

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“É apenas uma questão de tempo até que as evidências sejam recuperadas — se ainda não foram — e isso destruirá Harry”, garante.

Encobrimento?

Além dos rascunhos do livro, um grande número de mensagens entre Harry e o seu ghostwriter J.R. Moehringer também foram excluídas do aplicativo Signal.

Moehringer revelou que eles “trocaram mensagens de texto o tempo todo” enquanto trabalhavam no livro, e Harry confirmou que 400 páginas de material foram cortadas.

Segundo ele, há “coisas que aconteceram” que ele não quis divulgar para proteger sua relação com o irmão e o pai, o Príncipe William e o Rei Charles.

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“Há algumas coisas que aconteceram, especialmente entre mim e meu irmão e até certo ponto entre mim e meu pai, que eu simplesmente não queria que o mundo soubesse, porque acho que eles nunca me perdoarão.”

De todas formas a fonte aponta que William e Charles provavelmente nunca perdoarão Harry pelo que foi publicado em “O Que Sobra”, e que as mensagens excluídas podem conter informações ainda mais privadas sobre a família real.