Promotora acusa juiz de erro no julgamento de Alec Baldwin
Por Rita García - 07/08/24 às 08:07
O julgamento de Alec Baldwin no mês passado, acusado pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins no set do filme “Rust”, fracassou após apenas três dias, com base no testemunho de que a polícia e os promotores ocultaram evidências potenciais da defesa.
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A principal evidência em questão era munição encontrada após o incidente e considerada irrelevante pelos investigadores, mas que a defesa de Baldwin argumentou ter sido “enterrada”.
Agora a promotora Kari Morrissey entrou com recurso contra a decisão da juíza Mary Marlowe Sommer de rejeitar o caso de homicídio culposo contra o ator, alegando que a juíza ‘cometeu um erro’.
Morrissey afirma que a juíza “entendeu mal” as evidências apresentadas e indeferiu indevidamente o caso.
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A promotora também se opôs ao pedido da armeira Hannah Gutierrez Reed, que busca um novo julgamento por motivos semelhantes, alegando “má conduta extrema” do promotor em relação às evidências retidas.
Morrissey – que é a promotora principal nos casos e Baldwin e Gutierrez – argumenta que há uma “enorme diferença” entre os casos de Baldwin e Gutierrez em relação à evidência de munição.
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Enquanto o caso de Baldwin foi rejeitado, Gutierrez Reed foi condenada a 18 meses de prisão por homicídio involuntário. A promotoria afirma que ela levou munição real para o set, onde era proibido, e não seguiu os protocolos de segurança.
A origem das balas reais no set ainda é incerta. Baldwin, por sua vez, considera processar a promotora Morrissey e o xerife do Condado de Santa Fé pelo início do julgamento.
Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.