Quem é Aya Nakamura: a estrela que brilhou na abertura das Olimpíadas. Video!

Por - 26/07/24 às 15:56

Aya Nakamura, estrela da música urbana, enfrenta críticas da extrema-direita francesa antes da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris.Foto: Reprodução X

Aya Nakamura, nascida em Bamako, Mali, e criada na França, tornou-se um ícone da música urbana francófona. Com muitos hits ela mescla afrobeat, pop e R&B, conquistando milhões de fãs. Nakamura, uma das artistas mais ouvidas na França, foi selecionada para cantar na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, ao lado de estrelas como Céline Dion e Lady Gaga.

Aya brilhou como ninguém na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, cantando seus sucessos “Pookie” e “Djadja” no Museu do Louvre. ao lado da Guarda Republicana.

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Carreira marcada por sucessos

A trajetória de Aya Nakamura é repleta de sucessos. Suas músicas, que combinam ritmos africanos com pop e R&B, refletem sua herança cultural e seu talento único. A artista de 29 anos conquistou um lugar especial na música francesa e mundial, representando uma nova geração de artistas francófonos.

Críticas da extrema-direita

Recentemente, Nakamura foi alvo de críticas da extrema-direita francesa. No último domingo, durante um comício, o político Eric Zemmour, do partido Reconquête!, utilizou a cantora para criticar as mudanças culturais no país. Zemmour afirmou: “Os futuros bebês não têm cultura, eles não sabem de nada, mas detectam a beleza, eles amam essa beleza […] eles não votam no rap, nem na lambada, nem na Aya Nakamura: eles votam em Mozart em 91%!”

Zemmour, um dos principais representantes da extrema-direita francesa, já foi condenado por “provocação ao ódio racial”. Em março, ele declarou que “para mim, as canções de Aya Nakamura não são em francês”.

Além disso, o grupo extremista Les Natifs, que se opõe à imigração, marchou com uma bandeira onde se lia “Y’a pas moyen Aya. Ici c’est Paris, pas le marché de Bamako” (“Não tem jeito, Aya. Aqui é Paris, não o mercado de Bamako”, em tradução livre).

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Resposta e apoio presidencial

A resposta de Nakamura às críticas veio através de seu perfil no X (anteriormente Twitter). Ela escreveu: “Vocês podem ser racistas, mas não surdos. É isso que faz mal para vocês! Virei assunto número 1 nos debates, etc, mas eu lhes devo o que exatamente? Nada.”

O presidente francês Emmanuel Macron saiu em defesa da cantora. Ele apoiou a escolha de Nakamura para o evento, afirmando: “Ela fala para muitos dos nossos compatriotas e eu acho que ela tem todo o direito de estar em uma cerimônia de abertura ou de encerramento dos Jogos.”

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