Jackson Antunes renova com a Globo e pode emplacar projeto na emissora

Jackson Antunes está longe da telinha, com um grande personagem, desde 2008, quando interpretou o terrível Leonardo, em A Favorita, um marido grosseiro que vivia batendo em sua mulher, Catarina (Lilia Cabral). Em conversa com O Fuxico, Jackson contou que, desde então, tem tocado alguns projetos  pessoais, renovou seu contrato com a Globo e aposta em um projeto de um seriado que está sendo analisado pela emissora e pode emplacar.

O Fuxico: Como anda o ator Jackson Antunes?

Jackson Antunes: Ando aqui, por esse mundo (risos). Estou com alguns projetos pessoais e acabo de renovar meu contrato com a Globo.

OF:  Você está fora do ar há um bom tempo não é?

JA: Sim, há 4 anos. Você acredita que eu estava preocupado, já pensando em procurar outro emprego e, para minha surpresa, me chamaram para renovar.

OF: Por quanto tempo?

JA: Por mais dois anos.

OF: E já há um personagem pronto para você? Algum convite?

JA: Olha, parece que estou reservado para algo do qual ainda não tenho muita certeza, então não posso dizer nada ainda.

OF: E quais os projetos para este ano?

JA: Ah, tenho uma coisa muito boa para contar. Apresentei um projeto para a casa. Eu escrevi em parceria com Ingrid Zavarezzi. Tive a idéia e convidei ela e Roberto Naar, que dirigiu Carga Pesada.

OF: Qual é o projeto?

JA: É um seriado chamado Charles & Bronson (risos). Por causa dessa história das pessoas me dizerem que lembro o Charles Bronson, sabe. Então é uma história de dois irmãos que nasceram no mesmo dia e receberam esses nomes, pois o pai era apaixonado pelo ator. Estamos mostrando isso à casa e estão vendo tudo com bons olhos, Quem sabe?

OF: Fora isso, continua viajando com seu espetáculo, o Coração Caipira?

JA: Sempre! É um espetáculo que não sai de moda (risos). Falo coisas da terra, conto causos, canto músicas de raiz. Há anos digo que vou parar e não vou fazer mais estas apresentações, mas, com tantas músicas eletrônicas, das quais eu gosto também, não tenho nada contra, pois creio que existe uma evolução que deve ser acompanhada, fico pensando em parar ou não. E daí, sempre pintam convites e não consigo recusar.

OF:  Muitas pessoas vão te ver, não?

JA: Vão sim. Isso é bom. Sabe, as apresentações acontecem para públicos de 3, 4 mil pessoas. Gente que gosta de música raiz do sertão, que não deixam a viola morrer, assim como eu. Além de cantar e contar causos, falo muito do sertão de Minas Gerais, de onde venho.

OF: E cinema?

JA: Acabo de estrear como diretor (risos). Fui para trás das câmeras no longa A Tímida Luz de Vela das Últimas Esperanças. Deve estrear em março, em Curitiba.

OF: E como foi esta experiência?

JA: Realizei um desejo que acredito, seja de todo ator, lançando meu olhar sobre quem atuava. Foi desafiador, muito rico.

Jackson Antunes volta à Globo, em Sinhá Moça