Jennifer Hudson relembra tragédia familiar e conta como lida com isso

Jennifer Hudson recordou o triste assassinato de sua mãe, seu irmão e seu sobrinho de sete anos, pelas mãos de seu ex-cunhado. O homicídio que afetou para sempre a vida da cantora e atriz aconteceu em 2008.

Em entrevista ao jornal The Guardian a estrela de 38 anos contou como conseguiu lidar com esse trágico evento.

"Foi graças a Deus. Acho que atribuo isso primeiro a Deus, [quando] você experimenta um trauma, ele vem e vai. Está sempre lá. Mas é uma questão de como você lida com isso", justifica.

Ela compartilhou que, para honrar a memória de seus entes queridos, ela precisava sofrer e seguir em frente.

"Seria pior para mim não avançar", acrescentou.

"Estou ouvindo a voz do meu irmão dizer: 'Jenny, pare com isso!' Ele fica com raiva de mim por desistir. Ou todas as coisas que minha mãe insinou para nós. Ela nos preparou. Ela dizia: 'Sabe, eu nem sempre vou estar aqui e quero que todos vocês consigam'. Ela costumava dizer, sem família, você não tem nada, e é por isso que é tão importante cuidar da família. Então, se estou fazendo isso, sei que estou agradando minha mãe", explica.

Além disso, Jennifer Hudson revela que a Fundação Julian D King Gift, nomeada em homenagem ao sobrinho, ajudou-a a lidar com a terrível perda.

"Porque ele era forte e muito inteligente. Então, viver de uma maneira que os honre é o que me impulsa para a frente. Sem mencionar, graças a Deus, que tenho um filho para quem viver".

Em 2008, o marido de sua irmã Julia, William Balfour, matou sua mãe de 57 anos, Darnell Donerson, seu irmão de 29 anos, Jason Hudson, e seu sobrinho de sete anos, Julian King.

William Balfour foi condenado à prisão perpétua em Illinois.