Jennifer Lopez diz que a palavra “feminismo” é algo ultrapassado
Por Redação - 08/06/13 às 12:03
Mesmo que Jennifer Lopez sempre apareça na mídia como uma ativista na promoção dos direitos das mulheres, a artista não quer ser rotulada como uma "feminista", no sentido tradicional da palavra.
Na sua opinião, este termo está ultrapassado e corresponde a um momento em que a igualdade de gênero era um sonho a ser alcançado. Segundo a cantora, agora todo mundo aceita – ou deveria aceitar – que a força das mulheres é incontestável e fruto de muitas conquistas, então não há necessidade de fazer outras distinções entre homens e mulheres.
"Se eu sou uma feminista? Nem sei o que significa essa palavra! Tenho a impressão de que é um termo que não é mais relevante e sim algo próprio dos anos 60. Não se supõe que todo mundo já seja feminista? Não sei, eu acho que a igualdade de gênero é uma realidade incontestável e é claro que nós mulheres podemos ser tão bem sucedidas quanto os homens em tudo o que quisermos", defendeu a cantora pop em entrevista à revista Stylist.
Porém, Jennifer também deixou claro que o seu compromisso com os direitos das mulheres, uma tarefa que reafirmou com a sua participação no show Sound of Change, realizado em Londres, não entra em conflito com a sua personalidade sensível e o fato de às vezes ceder a certos estereótipos de feminilidade.
"Defender a igualdade de gênero não significa que a mulher não possa ser feminina também, ou que a maioria das minhas amigas também não sejam. Adoro passar tempo com elas, fazer coisas que as pessoas costumam relacionar ao sexo feminino. A ligação que tenho com as mulheres da minha vida é muito forte: os relacionamentos e os homens vêm e vão, mas as mulheres com quem você pode contar te acompanham pelo resto de sua vida ", disse a artista.
A cantora também celebra que a indústria do entretenimento seja um reflexo das vitórias conquistadas pelas mulheres nas últimas décadas, e comemora o fato de que atualmente a maioria dos artistas que ocupam as posições mais altas das paradas musicais são mulheres. Para exemplificar sua posição, a artista não hesita em reconhecer os méritos de colegas de profissão como Lady Gaga, Beyoncé e Britney Spears.
"As mulheres tomaram conta da indústria do entretenimento nos últimos anos, basta olhar para o número de mulheres que fizeram história por seu papel no mundo da música. Há 20 anos, tínhamos Glória Estefan e Cher Estefan dominando as paradas. Depois veio muito mais: primeiro apareceram Mariah Carey e Celine Dion, logo depois os holofotes se viraram para Britney e Beyoncé e agora temos Rihanna e Lady Gaga para mostrarem que somos a maioria", conclui a cantora.
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