Joelma sobre gravação de DVD solo: ‘Foi o mais difícil da minha carreira’

Por - 14/06/17 às 18:47

Reprodução/Instagram/@joelmaareal

Agora em carreia solo, Joelma explicou à revista Guia da TV, o motivo pelo qual escolheu Avante como nome de seu novo projeto.

“Pensamos em vários nomes para esse projeto: Fênix, Avante… Quando conversei com os compositores, pedi para que as letras falassem de superação, de recomeço, de ir em frente e tudo com uma pegada alegre”, explicou.

E, mesmo depois de tantos anos gravando DVD's com a banda Calypso, a cantora disse que esse foi o mais difícil, porque estava sem cabeça para pensar em trabalho, mas que teve a ajuda de pessoas que confia, que a ajudaram a fazer um bom trabalho.

“Esse foi o mais difícil da minha carreira toda porque, naquele momento, eu não tinha muita cabeça para trabalhar. Mas fui com o que eu tinha dentro de mim”, contou antes de falar que além de amigos, e toda a equipe que trabalha com ela, seus filhos também a apoiaram. “Até então, estava aquela confusão na cabeça deles. Afinal, não é fácil quando, de repente, a vida desmorona”, completou.

Quanto à escolha do repertório de seu DVD, que tem músicas de Marília Mendonça, e participações de Ivete Sangalo e Solange Almeida, Joelma disse porque seu empresário já trabalhou com sertanejo, acabou apresentando-a músicas da “rainha da sofrência”, e afirmou que a moça é talentosa demais.

“E para o reportório, todo mundo deu palpite, pois é um reinício e não queríamos errar. Quando encontrei a Ivete no Multihsow, enquanto fazíamos um bate-papo ao vivo pela internet, ela me perguntou quando eu gravaria uma música com ela, respondi dizendo que meu DVD seria no mês seguinte, e ela topou. E eu estava procurando uma mulher poderosa e Solange é tudo isso”, contou.

Além disso, a cantora falou do preconceito que sofreu quando iniciou sua carreira na música, que, por ser do Norte, as pessoas a menosprezavam. Mas acredita que hoje as coisas não funcionam mais dessa forma, mas de qualquer forma, ela não tem medo de desafio.

“Se não houvesse preconceito, não existiria Calypso. Eu aprendi que, às vezes, essas dificuldades existem para a sua superação. Quanto mais forte a pancada, mais forte você fica. Você cai no chão e, quando levanta, levanta de frente”, afirmou Joelma.

Por fim, a artista falou da relação que tem com os fãs: “Nós temos uma relação de muito amor e carinho. Eles cuidam muito de mim e eu tenho prazer de cuidar um pouquinho deles também”, contou e acrescentou dizendo que no final de cada show procura distribuir pulseiras para que possa conversar com a galera, abraçar e saber mais quem são eles.

“Nessa minha transição foi muito importante receber esse carinho que plantei durante muitos anos e colhi na hora certa. Isso me deu força para prosseguir”, desabafou, Joelma. 

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