Jorge Kajuru não se intimida e mantém a linha de polêmico na TV

Tudo pronto para a estréia de Jorge Kajuru, no programa Jogo Duro, pelo SBT. A atração será exibida aos domingos, a partir das 12h30. Em conversa com a reportagem de OFuxico, o jornalista, apresentador e comentarista esportivo falou da atração.

“Aqui no SBT eu tenho a liberdade que eu nunca tive em nenhuma emissora. Posso falar tudo o que eu quiser, pois sei que não serei censurado. Claro que conheço as regras da casa. Aqui só saio do ar se o programa não tiver audiência ou faturamento”, conta.

Jogo Duro terá o objetivo de ser a voz do torcedor. O programa contará com entrevistas especiais e abrirá espaço para debater assuntos polêmicos, que acontecem no futebol.

“No estúdio, sempre receberei dois convidados, que debaterão sobre o mundo do futebol. Podem ser jornalistas, cantores e até atores, mas todos terão de falar somente da maior paixão dos brasileiros. Cantor, no meu programa não canta, fala das jogadas e dribles. Já nas entrevistas, eu saio a campo e entrevisto jogadores, que terão de falar sobre diversos assuntos, como, por exemplo, de política”, explica.

O primeiro entrevistado é o Rogério Ceni: “Ele falará coisas que ninguém imagina. Vale a pena esperar”.

Polêmico

Considerado um jornalista polêmico, por não ter papas na língua, Kajuru promete que não mudará seu jeito de ser e falará tudo o que achar: “Veja bem. Para tudo o que eu falo eu tenho embasamento. Tenho muita responsabilidade em tudo o que eu digo. Tenho provas, enfim. Não falo por falar”.

Vale relembrar que, em sua carreira, Kajuru já teve diversos problemas por conta de seu jeitão de falar tudo o que lhe agrada e desagrada.

Na RedeTV!, por exemplo, após saída de Alberico Souza Cruz, Kajuru acabou pedindo demissão no ar, alegando “fidelidade e gratidão” ao ex-chefe.

Já na Band, ele foi tirado do ar depois de criticar a falta de ingressos para os torcedores de futebol e o excesso de ingressos cedidos para famosos e políticos.

Recentemente, num outro caso, ele foi acionado pela Organização Jaime Câmara (OJC), empresa de comunicação de Goiânia, que possui jornais e emissoras de TV na região, por crime de difamação. O caso ainda rola na Justiça e, recentemente, as autoridades decidiram recalcular a pena, de regime semi-aberto, num albergue.