Jorge Vercilo prepara DVD e faz rap de protesto político

Recorde de vendas em todo o país, Jorge Vercilo consolidou-se no mercado fonográfico. Seu próximo passo é gravar o primeiro DVD de sua carreira. E, para não deixar seus fãs paulistas na curiosidade, Vercilo realizará, nestes dias 8 e 9, um show no palco do Citibank Hall, em São Paulo.

“Esse espetáculo, na capital paulista, contará com grandes sucessos e ainda o repertório de meu sexto CD, intitulado Signo de Ar. Será exatamente como no DVD. Irei gravá-lo no palco do Canecão, Rio de Janeiro”, conta Vercilo a OFuxico.

Com sua voz peculiar, ele conquistou o país com músicas como: Final Feliz, Homem Aranha, Que Nem Maré, Monalisa, Ciclo, entre outras. Questionado sobre o sucesso que suas letras fazem com os fãs, ele explica: “Acredito que minhas canções tenham um traço de positivismo. São músicas que levantam o astral”.

Novidades no show

O espetáculo Signo de Ar contará com duas surpresas, que foram reveladas pelo músico ao site:

“A primeira, é um funk de morro. Mas, que conta com harmonia e melodia bem interessantes. O nome da canção ainda não foi definido, mas a chamo de Funk da Vela. A segunda é um poema, que conta com uma música lenta. Os versos são muito conhecidos, mas prefiro não contar. Quero fazer suspense”, diz.

Rap contestador

Sempre em processo de composição, Vercilo conta que escreveu uma canção que contesta a fase política brasileira: “Na verdade, é um rap, um desabafo que fiz sobre a situação do Brasil. Não me conformo com o que vejo, ultimamente. Até pensei em agregar essa canção no meu DVD, mas tenho medo da música ser usada de forma errada, num momento errado. Então, prefiro não lançá-la agora”.

Cura da depressão

Vercilo revela ainda que tem contato direto com seus fãs. Ele prefere atender a muitos deles no camarim, e também recebe mensagens de carinho em seu site. No bate-papo com OFuxico, o músico acaba lembrando que já recebeu e-mails e cartas de pessoas que se curaram da depressão por conta de suas canções:

“Sim. Soube de casos assim, e fiquei muito emocionado ao ler aqueles relatos. Eu nunca imaginei que minhas letras iriam mexer tanto com o público”.