José Dumont vibra com cópia recuperada de seu filme
Por Redação - 07/10/06 às 16:40
Desde o início do ano, José Dumont trocou o Rio por São Paulo, quando passou a fazer parte do elenco de Cidadão Brasileiro, novela de Lauro César Muniz, exibida na Record. Assim, ele só teve tempo de participar do Festival do Rio 2006 no encerramento, no final desta semana.
Além de marcar presença em um evento que é considerado o maior da América Latina, José Dumont tinha um motivo especial para estar no local. Nessa mesma data, foi exibido, dentro de uma mostra estilo nostalgia, o filme que o consagrou, intitulado O Homem Que Virou Suco, do cineasta João Batista de Andrade.
“Estava ansioso para ver o resultado da fita, que foi totalmente recuperada, porque O Homem Que Virou Suco foi rodado em 1980. Foi uma emoção muito grande”, diz o ator sobre o filme que, em 1981, foi considerado o melhor no Festival de Moscou, que é considerado um dos mais importantes do mundo, além de ele próprio ter arrebatado o Candango de Ouro, no Festival de Brasília.
José Dumont avalia, com propriedade, sobre a nova geração de atores e atrizes que estão brilhando no cinema nacional. Em especial sobre Selton Mello, que dividiu o prêmio de melhor ator do Festival do Rio 2006 com o estreante Sidney Santiago.
“Não assisti ao filme O Cheiro do Ralo protagonizado pelo Selton. Mas a dimensão das coisas que ele faz, tem um prumo muito bacana. Por isso, tenho certeza de que foi merecida a premiação. Mas o Brasil está com uma nova geração que dá prazer de a gente ver atuando. Tem além do Selton, o João Miguel que fez Cinema, Urubus e Aspirina, o Rodrigo Santoro, o Lázaro Ramos, o Flávio Bauraqui, o Vladimir Brichta e o Wagner Moura, para citar apenas alguns. E uma infinidade de atrizes, no nível de uma Dira Paes e uma Débora Falabella. Com um elenco desse e jovens cineastas excepcionais, eu fico me perguntando: por que será que o nosso cinema não deslancha de uma vez?”.
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