José Mayer torce pelo resgate da audiência da faixa nobre
Por Redação - 13/11/16 às 14:19
A Lei do Amor está no ar há um mês, ocupando a faixa das 21h da Globo, a o índice de audiência não ultrapassou 30 pontos de média semanal (RJ e SP). Para José Mayer, vilão da trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, o momento é decisivo.
"A faixa das 21h está no volume morto há tempos. As últimas produções (Babilônia, A Regra do Jogo e Velho Chico) não foram tão bem. É como se o público tivesse perdido o hábito de assistir a novelas. Precisamos reconquistar o horário. Tenho convicção de que a história vai conseguir seu espaço. Estamos por volta do capítulo 30. É agora ou nunca, ou vai ou racha. Os autores já têm uma visão crítica desse primeiro trecho e também as respostas do público e da crítica. Eles podem reavaliar os rumos e fazer o que for conveniente", disse Mayer ao jornal O Globo.
Ainda que a trama resgate o galã pegador, que marcou sua trajetória, Mayer acredita que o papel lhe dá a chance de seguir outros caminhos.
"A primeira desconstrução foi com Pereirinha, de Fina Estampa, bem populacho. Repeti a surpresa com Cláudio, de Império, que quebrou a imagem do macho (ele era gay). Poderia causar estranheza, mas a admiração cresceu, me acharam corajoso. Agora vivo meu primeiro homem mau no horário nobre. Nunca fui maltratado na rua. Será que isso mudará com Tião?".
Com 45 anos de carreira, Mayer se considera "eterno aluno". Um de seus mestres foi o diretor Ronaldo Brandão, tema do filme Ronaldo, Por Favor!, em que o ator estreia como produtor de cinema. A exibição será dia 21, no Estação Net Gávea.
"Ele dirigiu minha primeira peça, Calígula (1971). Depois fiz Baal com ele. Tinha me formado em Letras e esses trabalhos me fizeram largar o magistério"
Redação
Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.