Joseph Gordon-Levitt vai interpretar o CEO do Uber no cinema

Por - 26/05/21 às 04:00

Reprodução Instagram

Joseph Gordon-Levitt vai começar um novo projeto. O ator vai protagonizar uma nova série do canal Showtime, no novo programa que os criadores de Billions estão preparando.

O ator de 40 anos está definido para interpretar o ex-CEO do Uber, Travis Kalanick, na série de antologia Super Pumped.

O programa é baseado no livro best-seller 'Super Pumped: The Battle for Uber', escrito por Mike Issac, jornalista de tecnologia do jornal The New York Times.

Na primeira temporada do seriado, Brian Koppelman e David Levien (Billions) vão contar sobre o nascimento e a ascensão meteórica do Uber e as várias polêmicas em que a empresa se envolveu, até a saída de Kalanick, após vários escândalos envolvendo assédio sexual, más práticas comerciais e o ambiente tóxico da empresa que dirigia.

Super Pumped está sendo dirigido pelos co-criadores do Billions e está supostamente em desenvolvimento desde 2019.

Segundo o canal Showtime, cada temporada do programa Super Pumped, terá como foco uma história que abalou o mundo dos negócios e que impactou a cultura.

As filmagens começarão em breve.

Desinteresse financeiro

Joseph Gordon-Levitt confessou que prefere trabalhar em filmes pequenos do que nos grandes filmes de Hollywood. O ator de 39 anos acha que está em uma posição privilegiada na indústria do cinema, tendo encontrado fama e sucesso ainda na juventude, e acha que foi graças ao seu papel na extinta série 3rd Rock from the Sun (1996 a 2001).

Gordon-Levitt – que estrelou em filmes como 10 Coisas que eu Odeio em Você, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge e Lincoln – disse ao jornal Sunday Times:

"Eu sempre gostei dos filmes pequenos. Sou reconhecido por grandes filmes, mas sempre gostei de variar, e talvez seja por isso que eu tenha criado uma marca, talvez? Tenho sorte de ter estado em uma sitcom nos anos 1990 e ter conseguido ganhar dinheiro. Desde então eu tenho o extraordinário privilégio de não deixar que o dinheiro tome as minhas decisões", afirmou.

Joseph se referiu também a pandemia, e como adora ir ao cinema, admitiu que sabe que a indústria cinematográfica está mudando em meio a crise atual de saúde pelo coronavírus.

"Eu amo o cinema. Amo a experiência social de assistir filmes. Em casa você luta contra a tentação de mexer no celular. Então eu valorizo o cinema. Mas a verdade é que o cinema teve o auge em 1940. O cinema vem caindo desde então, e é a ordem natural das coisas. Junto ao cinema, ficamos de luto pelo teatro, mas vale a pena abraçar o futuro. A tecnologia vem mudando com o tempo e as pessoas se expressam. Eu vou ficar de luto pelas pessoas indo ao cinema após a pandemia? Sim. Eu acho que é assim", justifica.

Embora as novas medidas de segurança pode continuar levando as pessoas ao cinema, o ator acha que tudo será diferente daqui por diante.

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