Juan Alba perde o rótulo de Cocheiro, para virar Marco Aurélio

Por - 18/06/06 às 12:49

Márcia Lourenço

Juan Alba curte os bons resultados do seu trabalho em Malhação. Interpretando o ético Marco Aurélio, o ator conta em entrevista a Ofuxico um pouco desta nova jornada e como consegue conciliar as gravações da novela com sua outra paixão: a música.

De volta à Globo, Juan comenta que depois de sua estréia em Terra Nostra, esta é sua segunda novela longa na emissora. Adorando a repercussão do seu personagem, o ator conta:

“Malhação é perfeita, é um programa que atinge públicos de todas as idades. Nossa, desde que atuei em Terra Nostra, fiquei rotulado com O Cocheiro. Todo mundo só se referia a mim desta forma. Mas agora, a coisa finalmente mudou, e passei a ser chamado de Marco, meu personagem na novela teen”.

Na trama, ele vive um casamento de fachada. E por não ser feliz na vida pessoal, acaba se dedicando de corpo e alma a sua empresa. Empresário de sucesso, ele vive um relação conturbada com seu filho Eduardo. Para piorar a situação, Marco tem outro filho fora do relacionamento, Cauã. Só que ele ainda não sabe.

Com tantos problemas, Juan confessa que está sendo uma experiência muito difícil.

“É um desafio. É complicado porque tenho uma ótima relação com minhas filhas. Nunca passei por nenhum tipo de problema ou crise com ela".

Música

Fora das telas, o ator se dedica ao seu grupo Juan Alba & Banda, que toca o melhor da soul music e do rock internacional. Criada em outubro passado, Juan se apresentada todas as quintas-feiras na casa O Bar BarO, em São Paulo. Com um repertório de primeira, ele confessa que só começou este novo trabalho por causa da sua professora de canto.

“Ela me incentivou a cantar. Ela sempre disse que eu tenho um ótimo timbre de voz. Daí resolvi formar a banda. E parece que as pessoas estão adorando. Eu faço um resgate de grandes sucessos da minha adolescência, que foi uma fase maravilhosa. A década de 70”.

Sem sonhar em abandonar a carreira de ator, Juan exalta que esta é apenas mais uma faceta do seu trabalho, e que se fosse necessário se adequar aos padrões, exigidos do mercado fonográfico para fazer sucesso, ele não conseguiria.

“Canto o que gosto e porque gosto. Estou satisfeito. Só que o fruto disso eu ainda não sei”.

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