Elissa Fleak, legista responsável por documentar a cena da morte de Michael Jackson, continuou seu depoimento neste oitavo dia de julgamento de Conrad Murray, acusado de homicídio culposo do rei do Pop.
Após a promotoria fianlizar seu interrogatório sem algo não muito relevante, foi a vez dos advogados de defesa começarem a interrogar a profissional. Logo no início, Ed Chernoff começou mostrando algumas falhas na documentação da legista.
"Você confirma que fez um número substancial de erros durante a investigação?", perguntou Chernoff. Ela respondeu que não, mas disse que poderia ter escrito mais coisas na documentação.
Porém, Chernoff continuou desprestigiando o trabalho de Fleak, perante o juiz. "Então você considera esta como uma investigação ruim de sua parte?", indagou. Mas a legista, novamente, respondeu que não.
Chernoff ainda apontou alguns detalhes esquecidos por Fleak, como a falta de imagens de um frasco de Flumazenil, que a legista disse, em seu relatório, ter encontrado no chão perto do frasco de Propofol.
Mas as falhas apontadas por Chernoff não pararam por aí. O advogado de defesa ainda perguntou quais eram os principais motivos para Fleak rever seu relatório, em março deste ano, e fazer algumas alterações, mas os promotores pediram objeção e foram atendidos pelo juiz, fazendo com que ela não respondesse à pergunta.
Após as acusações de falhas feitas pelos advogados de defesa, a promotoria voltou a interrogar a legista, mas, agora, com o intuito de amenizar o caso a favor deles. Primeiro Walgren perguntou se ela já havia feito uma investigação perfeita na vida, e ela respondeu que não.
Para finalizar seu depoimento, o promotor perguntou se era comum a legista rever alguns casos e pensar no que podia ter feito diferente, e ela respondeu que sim. Walgren, então, perguntou se ela havia dado seu melhor durante a investigação e Elissa respondeu que ‘sim’.
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