Julgamento: Advogado diz que Conrad Murray alertou Michael Jackson sobre o uso do propofol
Por Redação - 27/09/11 às 16:22
O advogado de defesa, Ed Chernoff, depois de dizer que seu cliente não matou Michael Jackson e que o Rei do Pop teria morrido de overdose, explicou que Conrad Murray já havia alertado o cantor sobre os perigos do propofol
“Por dois meses, Conrad Murray providenciou protofol para Michael Jackson. E por estes dois meses, Michael Jackson dormiu, acordou e viveu sua vida como sempre. O que nossas provas irão mostrar é que Michael Jackson não morreu por ter tomado protofol por dois meses, mas sim porque Conrad Murray parou de dar o medicamento para ele. Ele sempre disse para Michael, 'você não pode tomar este medicamento. Podemos trabalhar em uma forma que você consiga dormir de forma natural, sem a ajuda de sedativos.'", disse.
Chernoff ainda disse que Michael Jackson não tinha insônia, mas uma inabilidade para dormir. “Michael Jackson não tinha insônia, que é um problema médico. Ele não tinha problemas para dormir. Michael tinha uma inabilidade para dormir, não por minutos, não por horas, mas por dias. E isso vocês verão com as provas que apresentaremos neste julgamento. Michael disse para Conrad Murray que ele tinha uma inabilidade para dormir, e que só conseguia dormir com a ajuda de protofol", afirmou o advogado de defesa.
Ed Chernoff ainda disse Michael Jackson havia aceitado a ideia de parar de tomar propofol e tomar outros sedativos tradicionais: "Em 22 de junho, Michael Jackson concordou em parar de tomar protofol. Neste dia, Murray deu metade do medicamento que Michael estava acostumado, e Michael conseguiu dormir muito bem. No outro dia, o Dr.Murray não deu nada de protofol para Michael e foi a primeira noite em dois meses que ele dormiu sem o medicamento. No dia em que ele morreu, o plano era não dar propofol, mas sim outro medicamento mais leve. Às 22h, Dr.Murray se recusou a dar propofol para seu paciente”, disse.
O advogado de defesa ainda contou ao júri que Michael Jackson era viciado em Demerol, que faz perder o sono e que necessitava do propofol para conseguir dormir. “Michael Jackson era viciado em Demerol. E um dos efeitos dessa substância é a perda de sono. Palavras de Michael Jackson: ‘Eu não consigo dormir. Se eu não consigo dormir, não consigo ensaiar para meus shows. E se eu falhar, vou decepcionar meus fãs. Eu preciso tomar propofol’”.
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