Julgamento: Anestesista diz que Dr. Murray agiu como empregado e não como médico
Por Redação - 20/10/11 às 15:45
O anestesista Steven Shafer, especialista no medicamento do Propofol, depois de dizer que batalha diariamente para fazer com que os pacientes não tenham medo desnecessário do remédio, afirmou que Murray foi diretamente responsável pela morte do cantor em 25 de junho de 2009.
Shafer disse que o fato de Dr. Murray não ter chamado o resgate logo em seguida que percebeu que Michael Jackson estava sem respirar foi inaceitável. "É imperdoável, eu nem sei o que falar", disse.
Shafer ainda disse que Murray não agiu como médico e não teve julgamento profissional ao atender as vontades do cantor, sem cogitar se elas seriam prejudiciais ou não para seu paciente. "Ele agiu como um empregado, e não exerceu o julgamento médico", alfinetou.
Durante o julgamento, a Promotoria exibiu um vídeo sobre segurança em injeções, sobre os equipamentos de segurança que são necessários para emergências, como um laringoscópio. O vídeo mostrou diversos procedimentos médicos, o que deve ser feito para ressuscitar um paciente e, mais uma vez, como o Propofol deve ser injetado.
O médico citou que a falta de aparelhos de segurança também é algo inexplicável. "A falta de aparelhos de sucção é preocupante", apontou o médico. Ele disse que, com as injeções de Propofol, era necessário ter equipamentos que auxiliam em situações como sufocamento por vômito. A falta de uma bomba de infusão foi vista por Dr. Shafer como crucial para a morte de Michael Jackson.
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