Julgamento: Defesa diz que médico não deu dose suficiente de propofol para matar Michael

Por - 27/09/11 às 16:52

Getty Images

Ed Chernoff, advogado de defesa, ainda afirmou durante o julgamento, que seu cliente, Conrad Murray, não deu quantidade suficiente de Propofol para matar Michael Jackson.

 

Ele afirmou que o cantor tomou pílulas de Lorazepam e auto-injetou uma dose exagerada do anestésico Propofol causando a overdose : 

“Murray só deu 25 mg de Propofol para Michael Jackson apenas antes Michael Jackson morrer, e isso não é suficiente para matá-lo. Depois que Michael dormiu, Murray ainda checou o pulso do Rei do Pop, que era bom”, declarou.

O defensor alegou ainda que “Michael Jackson andava frustado porque o médico não lhe deu o remédio que ele pedia. Ele causou sua própria morte. Nossas provas mostrarão isso. Michael tomou 8mg de lorazepan. Os especialistas mostrarão que isso é o suficiente para colocar seis de vocês para dormir”.

Mais adiante ele completou: “Michael administrou uma dose de propofol sozinho quando Murray deixou o quarto. Somado ao lorazepan, isso criou uma tempestade que causou sua morte. Quando Murray voltou, não adiantava fazer CPR. Ele morreu tão rapidamente que seus olhos ainda estavam abertos”. 

Chernoff disse que é impossível a Promotoria querer acusar o médico de abandono.

“Murray sentou, observou Michael Jackson e deixou o quarto somente quando se sentiu confortável para tal”, disse o advogado, querendo dizer que Murray não o abandonou por apenas ter saído do quarto.

 

Chernoff ainda afirmou que quando Murray saiu do quarto, a quantidade de propofol no corpo de Michael Jackson era zero, dando a entender que o próprio cantor teria se matado ao ingerir uma overdose, sem a presença do médico.

 

A defesa garantiu que, cinco dias antes de sua morte, a situação do cantor era muito preocupante que a AEG, empresa produtora da turnê "This is It", convocou uma reunião na casa do artista para discutir a possibilidade de cancelarem os shows. Após tal reunião, Michael teria deixado claro para seu médico que ele precisava do remédio para dormir. Caso contrário a turnê não aconteceria.

"Este é um caso emocional. Todos temos interesse em saber o que aconteceu com Michael Jackson. As provas mostrarão que ele administrou uma dose extra de propofol e isso o matou. Nós acreditamos que o Dr. Murray é inocente", concluiu.

Tentando demonstrar um forte sentimento, Dr. Murray chorou enquanto seu advogado apresentava seus argumentos.

 

 

Confira tudo sobre o julgamento de Conrad Murray, médico de Michael Jackson!

 

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