Julgamento do Dr. Conrad Murray não terá os ex-médicos de Michael Jackson

Seis dos ex-médicos de Michael Jackson foram proibidos de testemunhar no julgamento do Dr. Conrad Murray.

Os advogados de defesa do ex-médico pessoal de Michael Jackson, que nega ter matado, ainda que involuntariamente, o astro pop, tiveram que engolir mais essa derrota imposta pelo juiz Michael Pastor, que achou que os testemunhos destes profissionais não seriam relevantes para o caso.

Entre esses médicos estava o Dr. Arnold Klein, que era dermatologista e amigo de Michael.

Os advogados de Murray pretendiam mostrar que o astro pop era viciado em potentes analgésicos mesmo antes que Conrad começasse a trabalhar para ele.

Durante uma audiência prévia do julgamento, realizada nesta segunda-feira (29), os advogados Edward Chernoff e Nareg Gourjian alegaram que o Dr. Klein administrava injeções de Demerol com frequência em Jackson sem nenhuma razão médica válida e que o cantor se tornou dependente da droga, física e psicologicamente.

A promotoria argumentou que a defesa estava tentando desviar a atenção do réu, ao alegar que Klein teve, de alguma forma, participação na morte de Michael.

O juiz Pastor disse então que não achava as alegações da defesa de Murray relevantes e que elas iriam distrair e enganar o júri.

Mas o juiz aprovou o testemunho dos médicos Allen Metzger, que se recusou a aplicar sedativos no cantor, e David Adams, que aplicou o anestésico Propofol em quatro ocasiões diferentes em 2008, depois de uma cirurgia de Jackson.

O Dr. Murray pode pegar até quatro anos de prisão por ter aplicado uma dose letal de Propofol em Michael, em junho de 2009.

A seleção dos jurados começará no dia 8 de setembro e as primeiras audiências do julgamento se iniciam no dia 27 do mesmo mês.

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